é goleada tricolor na internet
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Publicada em 1 de dezembro de 2013 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Da aflição à euforia em 1 minuto

44 minutos, pra mim o minuto chave de Cruzeiro x Bahia… Mas me adianto. Voltemos aos 39 do segundo tempo. O Bahia havia suportado 85 minutos de pressão do campeão brasileiro de 2013, num Mineirão lotado. Vencia por 1×0, gol de Marquinhos no começo do jogo.

Toda bola aérea era um caos e, não fosse São Lomba numa tarde genial, e alguma dose de sorte, o Cruzeiro teria feito vários gols. Mas Lomba está lá pra isso, e defender ele faz muito bem. Só que foi, justa e previsivelmente, numa bola área que o Cruzeiro empatou. Escanteio, bate-rebate, a bola sobrou na pequena área pro atacante que precisou chutar duas vezes, a menos de 2 metros das traves, pra vencer Lomba. Era o empate do Cruzeiro. 39 do segundo tempo.

Agora, avancemos ao minuto 44. O jogo estava empatado, um resultado que já era ruim, quando Hélder resolve recuar a bola para Lomba. Erro de cálculo que o fez lançar a bola na medida para o atacante do Cruzeiro – o mesmo do gol – sair cara a cara com Lomba.

Mas o cruzeirense preferiu tentar cavar uma falta e expulsão de Lomba, que não foi na dele e conseguiu salvar o Bahia. Um gol aí selaria a derrota e nos devolveria à condição de postulante a uma das quatro vagas na Série B 2014.

Mas a bola não entrou. O Cruzeiro não virou o jogo. E a bola voltou pro Bahia. E, ainda que faltassem atacantes em campo (Cristóvão tentou retrancar o time pra não levar gol, o que não deu certo), o improvável aconteceu.

Souza, aberto na ponta, acertou um lançamento (de canhota!) na medida para Talisca, penetrando na área como um autêntico centroavante, acertar a bola do jeito que deu e ela, marotamente, fugir das mãos de Fábio e morrer no fundo das redes do Mineirão.

Da recuada temerária de Hélder até a bola “troncha” de Talisca cruzar a linha do gol cruzeirense, menos de 1 minuto. Da aflição à euforia. O Bahia não permite corações fracos.

Agora que a permanência na Série A está garantida (mas vamos rebaixar o Flu com a Fonte lotada!), a diretoria nova pode, enfim, trabalhar. E a torcida poderá cobrar com total justiça ações que façam o Bahia ter jogos decisivos em busca de títulos, e não só fugas de rebaixamentos.

De todo modo, parabéns a Cristóvão, que pegou um grupo eliminado na 1ª fase da Copa do Nordeste e colecionador de vexames no Baiano, e conseguiu se manter na Série A, inclusive sendo o ano em que mais pontuamos.

Agora é com vocês, Schmidt e companhia. A torcida confiou em vocês há meses atrás e segue confiando. Não iremos aceitar decepções, mas estaremos juntos, clube e torcida.

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