O planeta regente de 2011 é Mercúrio. A cor é azul, acompanhada do vermelho escarlate. Com uma pincelada de branco, podemos ter a certeza de que será um ano de fartura e prosperidade para o Tricolor de Aço. Tudo isso se o presidente do Bahia abrir a sua cabeça para o essencial: mais importante que negócios pessoais, importa mesmo são os interesses do Esporte Clube Bahia.
E isso vale para os gramados e para as finanças: o imbróglio em que se transformou a venda dos direitos de TV confirma o que todo mundo já tinha certeza: a incapacidade do presidente do Bahia em cumprir a sua palavra, passando uma vergonhosa rasteira no Clube dos 13. Que coisa feia!
Mas, voltando ao real mote dessa crônica, a esperança de bonança e prosperidade para o nosso Baêea decorre mais uma vez e como tem se repetido ao longo desses 80 anos do amor desta apaixonada torcida pelo seu clube.
Tudo, na verdade, por causa de uma conjunção astral de acontecimentos na vida de três tricolores da mais novíssima geração de amantes do Esquadrão.
O primeiro deles é o nascimento de Gustavo, no dia 30 de dezembro de 2010, filho de Emanuela e do nosso ecbahia Marcelo Barreto. Segundo o pai, não nasceu na velha Fonte Nova ou em Pituaço, mas veio ao mundo com o DNA Tricolor e algumas coisas ajustadas: Bahia bi-campeão brasileiro oficialmente, disputando a primeira divisão, enquanto o Vice amarga a Série B. Estrada, portanto, pavimentada para Guga soltar o grito de gol e de é campeão na Nova Fonte, em 2020, quando estiver completando 10 aninhos.
Já bem perto dos 10 aninhos e apaixonadamente convertido às tricolores é Victor Fernandez Fingergut, irmão caçula de Rafael. Victor faz aniversário no dia 30 de Março e escolheu como tema de sua festa as cores e a história do Tricolor de Aço. Ele vive agora preocupado com a volta de Ávine aos gramados ou tentando entender porque Tressor Moreno ainda não arrumou a meia cancha tricolor.
Rafael e minha turminha tricolor da época estão nas dedicatórias de Esporte Clube da Felicidade, lançado em 2001. Victor ainda não havia nascido, e, por isso, assumi o prazeroso compromisso de reeditar e atualizar o livro para poder incluí-lo. Já é um benemérito, sem dúvida.
Isabela Gama Sampaio já passou, há mais de uma década, dos 10 anos. Prestes a se formar em Direito, a nossa Caquica, irmã de outra tricolor puro sangue, Carolina – apelidada de Furinda não esqueceu das tardes de futebol na Fonte Nova, em companhia de Duda, seu pai, quando se vestia de azul, vermelho e branco, da cabeça aos pés.
Na sua mensagem de formatura, Bela vai logo dizendo que é difícil a missão de demonstrar, em poucas palavras, o imenso carinho e a sua eterna gratidão a todos que ajudaram-na. Ela cita Duda e Sara, seus pais; Camilo, seu noivo; seus avós, sua irmã, seus tios e primos, e, por fim, a seus amigos.
Mas não é o fim. Como agradecimento especial ela diz: Agradeço ao Tricolor de Aço que, especialmente este ano, só me encheu de alegria e orgulho. Fiquei comovido com este amor de Bela, que Drummond, em As Sem-Razões do Amor, explica: …amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Tudo isso reconforta, anima, nos enche de esperança. E é essa energia amorosa, essa conjunção astral, de corações ainda tão leves e tão puros como os de Gustavo, Victor e Bela, que fará com que o Bahia siga em frente, colossal, vencedor. Sempre.
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