Eu não poderia deixar de homenagear esse evento que acontece neste domingo, 13, em Pituaçu, quando abnegados ex-jogadores tricolores, campeões do Brasil em 1988, resolvem relembrar um momento tão importante na existência gloriosa do E.C.Bahia. Parabéns!! Parabéns!!
Talvez isto seja bom até para lembrar aos dirigentes atuais a importância que tem o Bahia no contexto mundial do futebol. Não é qualquer clube que se sagra Campeão Brasileiro. Isto é privilégio de poucos no universo do futebol brasileiro. Serve, também, para atentar mais uma vez que o Campeão Brasileiro de 1988 está agonizando há quase dez anos e pede socorro.
Não estou absolutamente culpando por isso a atual diretoria. O mal já vem do passado que vai completando seis ou sete anos amargando Segunda e Terceira divisões. Mas, claro, se nesse momento os atuais dirigentes se sentiram capazes de soerguer o Tricolor, então a eles cabe culpa pelo fracasso, também. Não dizem que “quem pariu Matheus que balance”? Então…
Fico muito triste quando ouço dizer que o Bahia só está colaborando, com o evento, com as camisas. O Bahia deveria tomar para si uma parte da responsabilidade organizacional do evento dando apoio moral e logístico. O título é do Bahia, principalmente. Zé Carlos e seus companheiros foram os artífices essenciais à conquista histórica.
Marcelinho, caso seja verdade que não está ajudando como presidente do Bahia, perde uma grande oportunidade. Tenho certeza que se o Bahia estivesse à frente da organização, e aí sim, com Zé Carlos na logística, a festa tomaria outro direcionamento de grandeza pela própria influência, direta, do Bahia na festa. Resta-me lamentar tecendo esta crítica.
Até o velho comandante Evaristo de Macedo, este consciente tricolor declarado, está em Salvador para prestigiar o evento. Isso por si só já demonstra a grandeza dessa festa e do Bahia, respectivamente. Isto não é um ajuntamento saudosista, isto é uma comemoração que merece respeito e que deveria ser repetida sempre.
Aproveitando a deixa, já que Evaristo está em Salvador, convidem o “Mestre” para assumir a coordenação de todo o departamento de futebol profissional do Bahia. Sei que ele não está disposto, mas convença-o, Presidente, pois vale muito a pena a experiência e o conhecimento dele, não só do Bahia, mas a vivência embasada em toda uma carreira futebolística com muita competência.
Não tenho dúvida de que assim o Bahia teria um outro perfil em 2010. Tenho convicção de que o futebol tricolor iria ser sucesso, além de a infra-estrutura ser aperfeiçoada também com sucesso. Evaristo, quando técnico, se metia – acertadamente – em tudo que diz respeito ao Fazendão! O Bahia com ele sempre foi bem. Só não foi quando lhe tiraram condições, aí ele pegou o boné e foi-se!
Mas voltando ao assunto inicial, quero parabenizar Zé Carlos e todos os seus companheiros, antecipadamente, pela festa. A torcida tricolor vai prestigiar em alta escala. Vai ser bom para rever antigos heróis, para reacender o amor que muitos deles têm pelo Bahia. Vai ser bom para descobrir novos profissionais que podem trabalhar futuramente no Bahia. Zé Carlos, por exemplo, por que não?
O Bahia precisa de profissionais da estirpe de Eliseu, Zé Carlos, Beijoca, Ronaldo Passos, Elcio Nogueira, Romero, Edmilson Pombinho, João Marcelo, Emerson Ferretti, dentre outros. O Bahia carece de abnegados tricolores em suas fileiras, à margem do campo. Todos estes acima são tricolores de coração. Não digo que todos têm que estar ao mesmo tempo trabalhando no tricolor, digo que todos são tricolores abnegados, capacitados e aproveitáveis.
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Veja como são as coisas. Alex Maranhão pediu para renovar alguma coisa fora das possibilidades do Bahia, para um jogador do nível dele. Daniel foi contratado em consequência. Para mim, de forma até vantajosa por ser lateral de ofício.
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Paulo Isidoro… Não digo que ele não valha o que pede. Mas… o Bahia pode pagar? Eis a questão! Imagine se o Bahia tivesse ascendido à Primeira Divisão, hein?
Fala-se muito de Jael, mas para mim não passa de um jogador aplicado em raça, sem muita técnica e fácil de ser substituído por um jogador prata da casa. Não ignoro, entretanto, a sua utilidade.
Fala-se em Jackson… Deixa o moço seguir o caminho dele, vamos dar oportunidade ao jogador da Base, que é a redenção do clube no futuro.
Juliano… Até hoje não sei por que o dispensaram. Entre ele e Juninho, sou mais Juliano, disparado! Acho que no Campeonato baiano ele iria ser marcante.
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