Tento não escrever sobre esses conflitos entre oposição e diretoria do Bahia, mas esse é um assunto sem esgoto. Discursos inflamados acontecem, projetos oposicionistas nascem e fracassam a cada investida, e nada se organiza nesse contexto conflituoso. Parte dos oposicionistas nem tem mais condição de ir a lugar algum nesse processo, seja por desilusão, renúncia ideológica, ou incompetência mesmo.
Não acho as discussões inúteis, elas são necessárias e fazem parte dos processos democráticos em todos os segmentos, ou que pelo menos se supunha democráticos. O que discuto é a falta de uma estratégia a altura do processo objeto, é a falta de organização que permita rumos definitivos e claros. E isto, a bem da verdade, não tem acontecido.
Todos estão numa mesma viagem e num mesmo vagão. Se o trem descarrilar todos têm a mesma chance de se machucar. Até porque o momento não recomenda o retrocesso nas atitudes, as fotos provam que quase todos estiveram no mesmo discurso dentro do mesmo vagão na tentativa de entendimento. Por que não prosseguir?
É uma questão de credibilidade mútua, apenas e tão somente. Dialogar é o único caminho possível para se chegar ao objetivo comum. Contradição não vale depois de apoiar atitudes, métodos e decisões. O mínimo que se pode fazer é ser razoável e reconhecer as falhas dentro desse processo de participação ativa e tentar consertar.
Segundo o dicionário, camaleão é o nome comum de vários tipos de lagartos, indivíduos que toma o caráter que serve a seus interesses, o que muda de opinião segundo o interesse do momento. Nos lagartos isto é conveniência pela sobrevivência. Esse estado camaleão tem acontecido tanto na situação como na oposição. Como se muda de discursos com tanta facilidade!
Bem, não vou me prolongar nessa mesmice de caminhos paralelos onde parece não haver meio termo entre oito e oitenta. Isso é briga de cachorro grande e não é um simples vira-lata que irá apaziguar indisposições. Deixo, portanto que os dentes se partam de tanto ringirem.
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A administração do estádio de Pituaçu é ou está muito incompetente. Não encontro outra forma de me expressar. O gramado parece preparado para Bach Soccer e não para o futebol a que se destina o estádio. É assim, toda vez que se misturam interesses pessoais e administração pública um lado sai perdendo.
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Não sei se Edílson ainda é esse apelo todo, mas que o marketing está cuidando bem da sua estréia com a camisa tricolor, está sim. Espero que depois de tantas tentativas em vão, finalmente o Bahia tenha encontrado a gerência certa para o lugar certo. Óbvio.
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