é goleada tricolor na internet
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Publicada em 31 de janeiro de 2011 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Boa sorte, Jael!

Não dava mais para Jael continuar no Bahia. A agressão ao funcionário do clube foi apenas a gota d’água que fez transbordar a piscina. Depois que o jogador retornou ao clube, ano passado, apoiado pela maioria da torcida – que enxergava nele o jogador que eu nunca consegui ver –, exerceu o tempo inteiro uma máscara de dar náuseas! Dentro de campo era de um egoísmo ímpar! Passar uma bola para o companheiro melhor colocado era uma raridade…

Perdia pênaltis, gols, e não dava seqüência às boas jogadas dos companheiros. Enfim, confiava demasiadamente na idolatria de uma torcida carente e sofrida. Sentia-se o rei da cocada preta no Bahia e fazia o que bem entendia. Não cito nomes, mas estava tornando-se, segundo tomei conhecimento, insuportável! Aliás, ouvi do radialista Dito Lopes, na Rádio Excelsior, tudo isso e mais um pouco.

O ocorrido na sexta-feira passada deixou o ambiente incógnito até o dia da dispensa do atleta. Então, ou a diretoria tomava uma medida exemplar, ou Jael transformaria o Fazendão numa casa da “mãe chica”. O exemplo em relação a nova filosofia que está sendo implantada no Bahia não seria bom. Afinal, está sendo feita uma renovação no elenco e o jogador já estava querendo ditar “normas” no ambiente, fato comprovado pela sua insubordinação que gerou esse momento extremamente desagradável. Contra fatos não existem argumentos.

A mim não vem ao caso qual o motivo para a infeliz agressão, nada justifica um ato desses. Em nossos dias a violência não deve ser solução pra nada! É inadmissível um funcionário querer colocar o carro adiante dos bois e muito menos gerar um fato como o acontecido num ambiente de convivência intensa como é o de um clube de futebol. Daí que não havia outra forma de por ordem na casa senão dispensar o jogador, isto é uma questão disciplinar e, por mais que algumas pessoas divirjam dessa posição da diretoria tricolor, não há fórmula científica para se contornar casos assim.

Somos os responsáveis pelos nossos atos, logo precisamos assumir com dignidade as conseqüências desses atos. Certamente será um ótimo momento para que Jael reflita sobre a sua carreira e amadureça para que o seu futuro não seja de atitudes infelizes, que por sinal, parecem marcar essa carreira. Passar pelos dois maiores clubes de Minas Gerais, pelo Goiás e não tornar-se importante no contexto de nenhum deles, não se dar bem na Suécia e ser descartado pelo Vasco, é para reflexão.

Nem preciso dizer que qualquer possibilidade, ou boato, que surgia de Jael ir para algum clube do Sul ou do Sudeste o deixava indócil! E o amor que dizia ter pelo Bahia e pela torcida, onde ia parar naqueles momentos? Marketing pessoal pelo twitter, sites de relacionamentos, microfones etc. é o que Jael fazia muito bem e continuará fazendo. Deveria, de fato, era cuidar profissionalmente de si e do clube que o contrata. Ainda há tempo, há muito o que aprender em outro clube. Boa sorte, Jael!

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Uma coisa é certa: a diretoria tricolor vai passar esta semana sob o efeito da bomba Jael. Se não colocar a folha em dia e se o time não vencer o Vitória no próximo domingo, as dificuldades aumentarão sensivelmente! Não adianta jogar a culpa pra cima de Rogério Lourenço. Se houve bom senso e peito para demitir Jael – exemplarmente –, então, que se tenha a coragem e o mesmo bom senso para segurar a onda de Rogério, porque esse time aí não está, sequer, perto do ideal físico e nem técnico. E a culpa não é do treinador. Trabalhando muito – diga-se – ele está. Porém uma reformulação do porte da que está se praticando no Bahia não dá resultados práticos de uma hora para outra, nem aqui e nem China. Agora, se a torcida vai ter paciência… Aí são outros quinhentos!

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A torcida tricolor, a parte que idolatra Jael, pode contar com a possibilidade de ele jogar pelo Vitória. Os canabravenses, possivelmente, estão se movimentando neste sentido. É só esperar pra ver, se bem os conheço.

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