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Publicada em 5 de abril de 2014 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

A “incapacidade” dos árbitros baianos

No passado eu era a favor do árbitro importado do Sudeste para mediação dos jogos finais entre Bahia x Vitória. Melhor dizendo; preferia que todos os jogos entre as duas maiores forças do futebol baiano fossem arbitrado por um sulista, fazia parte da atração árbitros como Dulcídio Wanderlei Boschilia, Oscar Scolfaro, Armando Marques, Arnaldo César Coelho etc., etc., que erravam também, mas eram protagonistas. Hoje não há mais essas atrações até por força da nacionalização do futebol, antes, mais regionalizado.

Temos ótimos árbitros por aqui e essas polêmicas carregadas de desconfiança não mais fazem sentido, evoluímos afinal de contas! É preciso que se dê crédito ao profissionalismo desses moços que compõem o quadro de árbitros da FBF, e também os responsabilizem severamente por seus erros, se ocorrerem. Porém, é bom dizer que a FBF sequer esboça algum esforço para profissionalizar o departamento.

Historicamente a Bahia sempre teve bons e competentes árbitros, ninguém há de colocar dúvidas em personalidades como Manoel Serapião, Garibaldo Matos – in memória –, Anivaldo Magalhães e tantos outros nomes que marcaram épocas e honraram o departamento de árbitros da FBF e consequentemente o futebol da Bahia. Eram aqueles, e são os atuais, homens decentes no apito…

Erros acontecem aqui e lá, ou os árbitros não seriam humanos. Esses homens têm milésimos de segundos para decidir um lance… Será que Arilson Bispo, Lopo Garrido, ou outro qualquer do quadro de árbitros da FBF não pensa na FIFA? Os caras ralam o tempo todo aqui na Bahia, arbitrando jogos difíceis no campeonato baiano e outras competições regionais, acertando muito mais que errando, sofrendo hostilidades, discriminações, arriscando suas respectivas integridades físicas, e na hora de colher o fruto dos seus esforços são alijados… Injusto, não?

Aliás, nada é injusto para os dirigentes desde que atos como contratar árbitros de outras federações livrem a cara desses cartolas ao final do certame… Se o importado acertar, todos ficam felizes e festejam. Se errar, a FBF tira de si a responsabilidade e joga para os clubes, e vice-versa. Importante para os dirigentes é ter uma justificativa para a torcida, eles acham que trazendo árbitros de outro Estado exime culpas e justifica planejamentos mal feitos…

Quem carregou o piano até o palco da festa é que teria de ter direito à primeira dança. Trocando em miúdos: seria uma forma de premiar o esforço e o profissionalismo dos nossos árbitros outorgando a eles o direito adquirido ao longo do campeonato de mediar os dois últimos jogos que definirão o campeão baiano.

Considero os árbitros baianos grandes profissionais, pois, encontram motivação suficiente para todos os anos fazer o campeonato quase por inteiro, e no final, na hora da consagração definitiva, como se fossem atletas fundistas a conduzir uma tocha olímpica, os árbitros correm até entrega-la à FBF que a partir daí tira-os de cena e concede o privilégio do ato final aos árbitros além fronteiras. Acho que os nossos dirigentes bagunçam demais a autoestima dos árbitros da casa.

A festa é da Bahia, portanto o apito mediador e as bandeirinhas auxiliares deveriam ser também da Bahia!! Citar exemplos de que em outros estados acontecem a importação nas finais, é querer justificar o injustificável.

JUNIORES

Falam que Talisca tem uma “cabecinha pequena” fora do futebol, Madson não “explode” porque começa a tremer no primeiro passe errado que faz no jogo, do Jussandro eu nem ouço falar, Ítalo Melo é só promessa sem sequência, e por aí vai… Já disse aqui e repito: antes de criar o jogador, tem de preparar o homem! Enquanto isso não acontecer veremos Talisca deslumbrado com o novo, Madson com síndrome de pânico, Jussandro inseguro e Ítalo sem confiança em si, só para citar estes.

Enquanto isso, em São Paulo, o Santos é quase o campeão de 2014 jogando com a garotada da Base… Mas lá é diferente, busca-se pessoas certas para os lugares certos. Lá o lançamento de uma promessa é bancada por toda uma diretoria porque eles sabem perfeitamente sobre quem eles criam. Aqui fica a critério da sorte e há até quem diga: “se de toda essa molecada aí surgir um craque, a safra tá salva” … Pelo amor de Deus! Também pudera, indicação política para ser diretor, ou superintendente, sei lá, do mais importante – para mim é – departamento do clube, vamos esperar o quê?

JOGO

Bem, domingo tem Bahia x Vitória e o trio de arbitragem vem de Goiás e Paraná respectivamente… Vamos esperar que o superstar do apito encontrado e contratado pela FBF fique mais um tempo por aqui para ensinar aos nossos árbitros como colocar o apito na boca e os cartões no bolso…

Tem nada não! Ano que vem vai ter outro campeonato e até lá, quem sabe, nossos árbitros possam saber exigir cotas mais dignas por jogo, inclusive, para compensar a ausência nas finais. Só depende da união da categoria, o troco!

Nota Oficial mais patética sobre a ausência de árbitro baiano no clássico de amanhã, a que a FBF publicou…

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