Adversário do Bahia na luta por vaga na Libertadores, o Cruzeiro fará seu último jogo em casa na Série A na rodada desse meio de semana, contra o Palmeiras. E a partida terá portões fechados.
A determinação do jogo sem torcida parte de uma nota assinada pela diretoria de competições e pela diretoria jurídica da CBF, respectivamente pelos diretores Júlio Avelar e André Mattos.
A razão é a embosca de integrantes de torcidas organizadas do Palmeiras contra torcedores de uma organizada do Cruzeiro no mês de outubro, em São Paulo. Na ocasião, 20 pessoas foram feridas e um cruzeirense acabou morto.
Segundo as Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, a confusão envolveu 150 pessoas em uma cidade na Grande São Paulo.
Por medo de retaliação, a CBF decidiu determinar que a partida no Mineirão aconteça com portões fechados.
Cruzeiro e Governo de MG pedem torcida única
Vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões promete judicializar a decisão tomada pela CBF. Para ele, a torcida cruzeirense está sendo punida por uma ‘barbárie’ cometida pela organizada do Palmeiras.
“Fiquei sabendo pela imprensa. E já judicializamos o tema contrário à decisão. Não faz sentido punir os torcedores do Cruzeiro pela barbárie da Mancha Verde”, disse à Rádio Itatiaia.
Nos bastidores, a diretoria da Raposa também se mobiliza para pedir que a partida tenha torcida única.
Cruzeiro e Palmeiras vão se enfrentar às 21h30 de quarta-feira (4), no Mineirão.
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