Fonte: Letícia Martins / EC Bahia
A escolha do quadro de arbitragem para o Ba-Vi deste domingo (31), pela ida da final do Campeonato Baiano, tem gerado uma enorme polêmica antes mesmo de a bola rolar, com críticas dos tricolores e um descumprimento do regulamento por parte da própria FBF.
Bruno Pereira Vasconcelos será o árbitro da partida, que venceu o sorteio contra Eziquiel Souza Costa. Nenhum nome de fora do estado foi colocado como possibilidade.
Nas redes sociais, torcedores tricolores se revoltaram com a escolha de uma arbitragem local para o primeiro clássico decisivo para o título baiano, em especial com nomes que possuem histórico de polêmicas contra o Bahia.
O nome mais criticado é o do veterano da arbitragem baiana, o assistente Alessandro Rocha de Matos, de 48 anos, e que passou duas décadas no quadro da FIFA.
Em 1998, foi ele o bandeirinha que validou um gol do Vitória, em um Ba-Vi, em que a bola quase sequer esteve em cima da linha.
Já em 2008, anulou um gol do Bahia em posição legal durante um Ba-Vi.
Outro erro reclamado pelo Bahia aconteceu em 2020. Na época, o então vice-presidente Vitor Ferraz disse que Alessandro Matos deveria ter assinalado a penalidade.
Já uma polêmica fora de campo aconteceu quando o auxiliar posou para uma foto abraçado com Alexi Portela, então presidente do Vitória no ano de 2012, levando ainda mais desconfiança dos tricolores sobre seu trabalho dentro das quatro linhas.
Além do bandeirinha, Diego Pombo Lopez será o árbitro de vídeo da partida e teve sua atuação no primeiro clássico de 2024 questionado por tricolores em razão da expulsão de Jean Lucas ter sido considerada como um erro.
FBF descumpre seu próprio regulamento
No Art. 31, Parágrafo 2º, do Regulamento do Campeonato Baiano, é afirmado pela Federação Bahiana de Futebol que nas duas partidas finais:
“A designação da equipe de arbitragem ficará a cargo da Comissão de Arbitragem da CBF, conforme protocolo da International Football Association Board (IFAB)”.
Ou seja, a definição do quadro de arbitragem para o clássico deveria ter sido feita pela Comissão de Arbitragem da CBF, que tem Wilson Seneme como presidente.
Entretanto, a própria FBF foi quem realizou o sorteio por conta própria, indicando nomes escolhidos internamente.
“O sorteio foi realizado no auditório do TJDF-BA, na presença do Presidente da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol-CEAF/BA, Jailson Macêdo Freitas, e dos funcionários da FBF, Roberto Oliveira e Nayane Queiroz”, diz nota emitida pela FBF.
Tricolores demonstram revolta nas redes sociais
Através de plataformas virtuais, são muitas as críticas feitas por influenciadores, como Matheus Barbaço, e torcedores em relação à definição da arbitragem para o clássico. No X (antigo Twitter), por exemplo, é fácil encontrar inúmeras reclamações:
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