Com o tradicional editorial “Sobe e Desce”, o ecbahia.com avalia toda segunda-feira o que de melhor – e pior – aconteceu no Esporte Clube Bahia, envolvendo jogadores, comissão técnica, diretoria e ações que marcaram a semana anterior do clube.
Sobe: Trabalho feito fora dos holofotes
A Diretoria Executiva trabalhou por 12 meses sem parar na busca pelo Grupo City como parceiro para uma eventual sociedade, e conseguiu trazer para o clube uma proposta bilionária, de valores inclusive superiores do que os times do sudeste conseguiram.
O trabalho feito completamente fora dos holofotes, na maior parte do tempo sem ninguém nem sequer saber que havia conversas acontecendo, colocou na mesa uma oferta que pode elevar o patamar do Esporte Clube Bahia no futuro.
Não será da noite para o dia que a subida de patamar do Bahia acontecerá, caso a proposta seja aceita, mas o primeiro passo já está dado.
Independentemente do que ocorra, a credibilidade está conquistada no mercado a conquistar a confiança de um grupo do tamanho do City.
Desce: Enderson segue a receita de técnicos sem sucesso no Bahia
Após uma semana e meia sem jogos, o Bahia voltou a campo com uma escalação que jamais havia sido utilizada, com um sistema defensivo repleto de buracos e passando aperto contra o vice-lanterna.
Se o time conseguiu empatar após sair perdendo por dois gols, ainda fez menos do que a obrigação, que era de vencer o jogo após jogos tão ruins fora de casa.
Quem discorda disso? Enderson Moreira. O treinador tricolor segue sem autocrítica, não admite erros em suas escolhas e busca sempre levantar exaltar o mínimo – como por exemplo, valorizar a “luta” para buscar o empate. Isso não é a obrigação de qualquer time que sai perdendo?
Já há algumas rodadas, Enderson vem seguindo com perfeição a receita de técnicos que não obtiveram sucesso no clube. Inclusive ele mesmo, em sua passagem anterior.
Mas citando outros treinadores, Roger Machado, Mano Menezes e Guto Ferreira foram outros técnicos que em momento algum admitiam seus erros mesmo após resultados medíocres, como é um empate em casa com o vice-lanterna após sair perdendo por dois gols.
Escolhas controversas antes e durante as partidas vêm fazendo o Bahia pagar o preço nas partidas. Contra o Operário, não foi diferente.
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