Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia
O lateral-direito Marcinho foi anunciado com contrato até novembro, já teve seu nome publicado no BID e, nesta quarta (3), foi apresentado oficialmente à imprensa.
Na coletiva, que ocorreu de forma remota, o jogador recebeu uma série de perguntas sobre o que espera de sua passagem pelo Bahia em meio a protestos favoráveis e contrários sobre sua contratação.
“Muito honrado de vestir a camisa do Bahia, que é um grande clube do Brasil. Um clube gigantesco. Compreendo a resistência sobre mim. Sei que foi um caso bem delicado. Se fosse para fazer coisas diferentes, teria feito. Espero que vocês possam me conhecer e que eu possa render e fazer o clube alcançar o acesso”.
Sobre as manifestações contra a sua chegada ao clube, o lateral afirmou que convive com resistência de torcedores desde o acidente, no dia 30 de dezembro de 2020.
“É natural. É um caso delicado e compreendo. Convivo com isso desde que o acidente aconteceu e tenho trabalhado bastante para lidar com isso dentro de campo e no meu dia-a-dia também. Tenho acompanhamento psicológico. Não é uma situação fácil, mas eu espero que fazendo esses trabalhos eu consiga trabalhar bem em campo”.
Qual é a maior dificuldade que enfrenta?
“Sem dúvidas, a resistência que eu sofro. Isso tudo atrapalha para eu trabalhar. Compreendo, não é uma situação fácil. Mas espero mostrar meu lado humano e que vocês possam me abraçar de certa forma, com os jogos e com o que forem me conhecendo. Mais uma vez, juntos pelo acesso”.
Bahia como lugar ideal para recomeçar na carreira
Sobre o Bahia, Marcinho citou as ações afirmativas realizadas nos últimos anos para afirmar que o Tricolor é o lugar certo para recomeçar na carreira, destacando o lado humano do clube.
“O futebol tem muito disso. Somos referências para muitas pessoas, para muitas crianças principalmente. Essa é uma responsabilidade que temos nesse trabalho. O Bahia, eu até fiquei surpreso com o contato, mas acho que é um clube perfeito para isso. Dentro das suas causas, é um clube muito humano. Acho que é o lugar perfeito para eu mostrar meu lado humano para as pessoas me conhecerem um pouco melhor”.
“É um clube que trabalha muito o lado humano, acho que as causas são muito nobres. É um clube gigantesco e, além dessas atitudes, é grande pela sua história. Como eu disse, é o clube propício para eu estar aqui e mostrar meu trabalho”.
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