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Sobe e Desce: veja o que marcou a semana do Bahia

Notícia
Sobe e Desce
Publicada em 18 de julho de 2022 às 09:37 por Victor de Freitas

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Fonte: ecbahia.com

Com o tradicional editorial “Sobe e Desce”, o ecbahia.com avalia toda segunda-feira o que de melhor – e pior – aconteceu no Esporte Clube Bahia, envolvendo jogadores, comissão técnica, diretoria e ações que marcaram a semana anterior do clube.

Sobe: Coragem para mudar fora de casa

Enderson foi contratado no fim do mês de junho. Há três semanas no clube, o treinador já identificou alguns problemas da equipe.

Contra o Athletico Paranaense, ele entendeu que precisava fazer algo diferente em relação à equipe que vinha atuando anteriormente e, na maior parte do jogo, o Bahia até esteve no controle. No entanto, falhou nas conclusões e sofreu uma virada amarga.

Já diante do Guarani, o treinador manteve o esquema com três zagueiros e dois alas, dando maior consistência defensiva e aumentando o número de opções ofensivas.

A saída de um atacante para a entrada de um zagueiro passa longe de ser uma alteração meramente defensiva, como em tese parece ser.

Com um jogador de defesa a mais, os laterais se tornam alas que ganham mais liberdade para pisar no ataque.

Além disso, as duas pontas do ataque tricolor não estavam surtindo o efeito desejado nas partidas anteriores.

Enderson mostrou coragem para mudar, sem se importar com possíveis críticas, e fez afirmações importantes, como por exemplo: “não se pode ter apenas uma forma de jogar”.

Desce: Quantidade não é qualidade: o Bahia tem carência de volantes sim!

Na última semana, o treinador perdeu Rezende e Emerson Santos, dois volantes que costumam atuar ao lado de Patrick. O jovem Miqueias chegou a ser utilizado como titular em um jogo, mas não a ponto de ganhar a confiança do treinador para a partida decisiva contra o Athletico.

Dessa forma, Enderson escancarou a carência de opções do Bahia no meio-campo. Principalmente no próprio grupo de volantes.

Ao perder apenas dois jogadores, o técnico se viu sem substituto à altura para atuar em uma partida decisiva. Entendeu que apenas Patrick tinha condições de ser titular do Bahia.

No banco de reservas, estavam Falcão e Miqueias, que não são vistos por Enderson como atletas que, hoje, podem ser titulares do Bahia.

Portanto, na visão do técnico tricolor – e até mesmo com Guto Ferreira – o Bahia tem apenas três volantes de confiança: Patrick, Rezende e Emerson.

A propósito, nem mesmo em quantidade o Esquadrão tem muitos volantes.

Não à toa, Mugni vinha sendo deslocado para a função defensiva no meio-campo antes da chegada de Enderson.

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