Com o tradicional editorial “Sobe e Desce”, o ecbahia.com avalia toda segunda-feira o que de melhor – e pior – aconteceu no Esporte Clube Bahia, envolvendo jogadores, comissão técnica, diretoria e ações que marcaram a semana anterior do clube.
Sobe: Coragem para mudar fora de casa
Enderson foi contratado no fim do mês de junho. Há três semanas no clube, o treinador já identificou alguns problemas da equipe.
Contra o Athletico Paranaense, ele entendeu que precisava fazer algo diferente em relação à equipe que vinha atuando anteriormente e, na maior parte do jogo, o Bahia até esteve no controle. No entanto, falhou nas conclusões e sofreu uma virada amarga.
Já diante do Guarani, o treinador manteve o esquema com três zagueiros e dois alas, dando maior consistência defensiva e aumentando o número de opções ofensivas.
A saída de um atacante para a entrada de um zagueiro passa longe de ser uma alteração meramente defensiva, como em tese parece ser.
Com um jogador de defesa a mais, os laterais se tornam alas que ganham mais liberdade para pisar no ataque.
Além disso, as duas pontas do ataque tricolor não estavam surtindo o efeito desejado nas partidas anteriores.
Enderson mostrou coragem para mudar, sem se importar com possíveis críticas, e fez afirmações importantes, como por exemplo: “não se pode ter apenas uma forma de jogar”.
Desce: Quantidade não é qualidade: o Bahia tem carência de volantes sim!
Na última semana, o treinador perdeu Rezende e Emerson Santos, dois volantes que costumam atuar ao lado de Patrick. O jovem Miqueias chegou a ser utilizado como titular em um jogo, mas não a ponto de ganhar a confiança do treinador para a partida decisiva contra o Athletico.
Dessa forma, Enderson escancarou a carência de opções do Bahia no meio-campo. Principalmente no próprio grupo de volantes.
Ao perder apenas dois jogadores, o técnico se viu sem substituto à altura para atuar em uma partida decisiva. Entendeu que apenas Patrick tinha condições de ser titular do Bahia.
No banco de reservas, estavam Falcão e Miqueias, que não são vistos por Enderson como atletas que, hoje, podem ser titulares do Bahia.
Portanto, na visão do técnico tricolor – e até mesmo com Guto Ferreira – o Bahia tem apenas três volantes de confiança: Patrick, Rezende e Emerson.
A propósito, nem mesmo em quantidade o Esquadrão tem muitos volantes.
Não à toa, Mugni vinha sendo deslocado para a função defensiva no meio-campo antes da chegada de Enderson.
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