O Bahia está em desvantagem após uma derrota por 2 a 1 0 na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O resultado decepcionou torcedores e deixou o Esquadrão em situação complicada na busca pela classificação.
Para o técnico tricolor, Guto Ferreira, o Tricolor de Aço continua na disputa pela classificação, apesar de ter perdido o primeiro jogo.
Em sua entrevista coletiva, o treinador relatou ter ficado satisfeito com a atuação da sua equipe, apesar de admitir ter visto erros durante o jogo.
“Contra a Chape fomos mal? Tivemos um jogo estupendo, mas não conseguimos fazer o gol. O jogo de hoje fomos mal? Não. Tivemos alguns erros, mas não estamos fora da competição. Temos chances ainda. O placar que eles levam dá a vantagem, mas não a classificação. Contra o Azuriz também saímos com placar adverso e conseguimos classificar. Mas o mais importante é a partida de sábado. Temos que dar a vida e fazer muito mais do que fizemos. Precisamos fazer com que o adverário sinta a pressão da Fonte Nova, e não nós. O trabalho é passar a confiança e ajustar, porque não temos tempo de passar treinamento”.
Sem poder contar com Rildo, o treinador surpreendeu ao escalar um time com quatro jogadores de meio-campo, optando por Mugni como ponta esquerda, preenchendo também o centro do campo em determinados momentos. Ele explicou também a opção por Luiz Henrique.
“A busca foi de tentar ganhar mais força defensiva e ter um poder de ataque com mais movimentação da bola. Por isso a entrada de Luiz Henrique, que a ultrapassagem é mais rápida que a do Djalma. O Mugni teve muita coisa positiva, e o posicionamento que a gente tentou, em determinado momento, ficou um pouco sacrificante para ele e para o Patrick. Porque, em algum momento, a gente não conseguiu compensar o lado oposto para fechar os laterais na virada da bola. O primeiro gol acontece em uma jogada onde o Mugni está distante e o cara cruza lá de trás. Não deu tempo de fechar. Se ele segue com a bola, o Mugni fecha, mas não deu tempo porque ele cruzou de longe. No segundo gol, foi uma infelicidade do Luiz ter escorregado. O Luiz Henrique fecha certinho, faz a antecipação, mas, na hora que vai tocar na bola, escorrega”.
“No segundo tempo, retomamos o posicionamento de 4-2-3-1 para fechar os lados deles. Resumindo, teve coisas muito boas, conseguimos agregar coisas importantes, mas também tiveram coisas ruins. É normal acontecer isso. Vamos ver como vai ser no próximo jogo, até porque não vamos ter o Patrick”.
Escalação de Luiz Henrique e substituição no intervalo
“Eu precisava de um jogador mais rápido. Luiz é um jogador de mais balanço e mais ocupação no setor. Quando a gente rodou a bola, o Luiz apareceu várias vezes. Mesmo antes do segundo gol deles, tivemos lances que o Luiz apareceu muito bem. A gente buscava isso. Aí quando a gente coloca o Djalma, é por uma situação de poupar o Luiz e colocando um jogador de força”.
Houve erros de arbitragem?
“Eu não gostaria de estar comentando. Não sou eu que estou puxando, dando desculpas. Acho o Bráulio excelente. Apitou nosso jogo contra o Sport, foi muito bem. Mas hoje acho que alguns lances ele acabou invertendo. Foi um pouco duro com a gente em alguns lances. Mas paciência, não vou entregar para ele qualquer tipo de culpa do nosso resultado. Temos que melhorar sim, mas lógico que temos que nos equilibrar mais para esse tipo de coisa também. O principal foi ano passado. O ano passado não dá para esquecer. Esse ano os erros são normais. Os jogadores erram, eu erro, as vezes o cara interpreta também, não é perfeito”.
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.