Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: posicionamento de um xerife na defesa
Luiz Otávio é o grande nome da defesa tricolor em 2022. Com papel fundamental na edição da Série B de 2020, na qual foi campeão junto com a Chapecoense, o defensor novamente dá demonstrações de sua capacidade de posicionamento nos primeiros jogos do campeonato.
Nas três primeiras partidas, o zagueiro do Esquadrão vem se destacando por rebater diversas bolas que são alcançadas na área tricolor, sobretudo nos jogos contra Náutico e CSA, quando a defesa foi bastante exigida.
Luiz Otávio já aparece em destaque nas estatísticas de defesa entre os jogadores que disputam a Série B, com nove cortes por jogo! É um número que impressiona e que dá segurança por ter um jogador que sabe se posicionar tão bem entre os atacantes adversários.
O resultado de suas atuações, junto com de seus companheiros de time, é ter sofrido apenas um gol nos últimos quatro jogos – incluindo a Copa do Brasil. Além disso, ele ainda balançou as redes contra o CSA.
Uma menção honrosa ao comprometimento de líder do atacante Hugo Rodallega mesmo fora de campo. Apesar de lesionado, ele se mantém ativo no dia-a-dia tricolor nos dias de jogos, com publicações frequentes, sobretudo dando apoio aos companheiros e demonstrando estar ao lado da torcida. É uma postura de quem está comprometido.
Desce: contratações chegaram, mas as carências continuam evidentes
Como já havia sido publicado nesse mesmo editorial, os reforços chegaram, mas as carências do elenco permaneceram. Afinal, nem todos os setores foram reforçados e em alguns deles nem sequer há reserva neste momento.
Na lateral-direita, o Bahia tem dois jovens atletas que estão no primeiro ano integrados ao time profissional. Cada um deles já foi expulso, por motivos juvenis, nas três primeiras rodadas da Série B. Já o mais experiente da turma não consegue entregar bom desempenho.
É um setor que necessitava de um atleta que chegasse para brigar de verdade pela posição, com consistência de desempenho e também no quesito experiência.
Não só isso. O Bahia tem Daniel como seu único jogador que arma jogadas neste momento.
Quando precisou substitui-lo, contra o CSA, Guto Ferreira apostou no lateral-esquerdo Djalma, que foi reprovado em sua própria posição de origem.
É uma demonstração clara e evidente da falta de opções no elenco.
Warley foi contratado para essa posição? Aparentemente, sim, mas se trata um jogador que chega como a maior aposta da temporada. Pode surpreender e entregar resultados, mas a princípio não deve carregar o peso de uma responsabilidade maior do que a que foi sua própria contratação.
Já Lucas Mugni nunca sequer atuou como armador de jogadas no Bahia. Sempre transitou entre a posição de segundo volante e a de ponta esquerda no Bahia. Então, quando for substituir Daniel certamente mudará o esquema tático.
E no ataque? Sem Rodallega, as opções de substitutos se tornam escassas. Jacaré provou não ter conhecimento da posição de centroavante, enquanto Davó demonstra que pode entregar bom desempenho no setor. Porém, parece ser o único.
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