Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Esquadrão decepcionou à nação ao ficar apenas em um empate sem gols com o Azuriz, na noite desta última terça-feira (19), pela ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Em entrevista pós-jogo, o técnico Guto Ferreira fez uma avaliação sobre o desempenho de seus atletas em campo e afirmou que não satisfeito, mas também não ficou triste pela atuação dos jogadores.
“Eu acho que eu não saio satisfeito porque eu queria o resultado. Mas não saio triste e nem preocupado porque a gente sabe que a postura da equipe lá é igualzinha, mas nós temos que superar, isso é Copa do Brasil”.
Para o treinador tricolor, a equipe do Azuriz praticou ‘antijogo’ na Arena Fonte Nova.
“A gente tem que jogar assim e tem que engolir todo o antijogo que teve, o pênalti não marcado, na hora dos acréscimos dar dois, três minutos. Vamos seguir trabalhando para fazer cada vez melhor”.
Sobre os problemas que identificou ao longo dos 90 minutos, Guto citou as finalizações do time tricolor como principal razão para o placar não ter sido movimentado.
“Acho que (o Bahia) errou finalizações. Atrasou um pouco a decisão final o que permitiu uma cobertura deles. Custou algumas bolas que o goleiro defendeu ou que eles acabaram desviando com o comportamento de sete, oito jogadores dentro da área. Com certeza vai ter alguns times que vão ter esse comportamento”.
Apesar de lamentar as chances desperdiçadas, o técnico se mostra satisfeito com a postura de seus atletas.
“O fato de não ter feito um gol hoje não quer dizer que a gente não pode fazer com outro adversário a mesma postura. A equipe empurrou o adversário, jogou em cima do adversário, teve dificuldades próximo à área. O Jacaré cabeceou duas ou três bolas. Isso é treino, é posicionamento”, avaliou.
No fim do jogo, a equipe e comissão técnica ouviram vaias da torcida tricolor presente nas arquibancadas.
“Primeiro das vaias, é normal. Nós não conseguimos o objetivo e essas vaias acontecem. É uma maneira do torcedor manifestar que queria mais e nós também queríamos mais, mas ainda não acabou”.
Atuação do adversário e reclamações contra arbitragem
“Teve muito antijogo, e numa arbitragem mais rígida, essa sequência de faltas resultaria em cartões amarelos. Com todo o antijogo do goleiro ele veio dar amarelo para o goleiro aos 15 do segundo tempo. Enquanto a questão do jogo, eu acho que nós criamos para a bola entrar. A gente podia ter feito o gol, podia ter tomado o gol. A gente terminou o jogo com o Ignácio desgastado e tudo isso faz parte do contexto, da nossa preparação que vem sendo boa. E eles estavam treinando só e nós corremos muito mais que eles. Em termos de jogo, faltou o gol. Lógico que eu queria jogada mais claras, mas como é que eu vou ter com oito jogadores dentro da área. Nós acabamos não batendo ou sofrendo a penalidade que o juiz não deu. Parabéns para eles que conseguiram nesses primeiros 90 minutos o objetivo dele”.
Nervosismo do time após o gol não sair cedo
“Nós jogamos em casa, vindo de resultados positivos. Aí começamos com dificuldade, tem o antijogo do adversário, aí começa irritação. Isso no primeiro jogo. Se fosse o jogo de volta, a gente vindo de vitória, seria diferente. Isso deixa o time nervoso. O torcedor também. (…) Alguns jogadores nossos têm bagagem, outros estão no processo. O jogo vai seguindo, as coisas não vão acontecendo, a tendência é ficar mais desgastado, cansado, aí a perna não obedece e você começa a errar”.
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