As negociações entre Bahia e City Football Group estão avançando nas últimas semanas, tanto é que o presidente Guilherme Bellintani está em Manchester para se reunir de forma presencial com representantes do grupo. Mesmo que o encontro não tenha a finalidade de ‘trazer uma proposta’ oficial, há detalhes que o dirigente entendeu que deveria tratar pessoalmente.
Na noite desta terça, o jornal Correio*, em seu site, publicou detalhes sobre valores e alguns termos que estão sendo discutidos entre a Diretoria Executiva do Bahia e o grupo árabe.
De acordo com o jornal, as conversas caminham para um aporte total de R$ 650 milhões, que seria realizado em três anos, caso os resultados em campo sigam o planejamento esperado.
O primeiro investimento dos árabes seria no valor de R$ 50 milhões em julho de 2022.
Caso conquiste o acesso, receberia mais R$ 150 milhões em 2023, o que totalizaria R$ 200 milhões nos primeiros 12 meses.
*Errata: houve um equívoco nas datas no texto inicialmente publicado. Devidas correções foram feitas posteriormente.
Como funcionaria a SAF?
Os valores são bastante semelhantes aos da SAF do Botafogo, adquirida pelo norte-americano John Textor e o modelo também.
Com essas condições, o Grupo City assumiria 90% da SAF do Bahia, realizando uma grande mudança administrativa no clube, que passaria para um formato de Conselho Administrativo, formado por três membros do Grupo City, um neutro e um representante do Bahia.
Dessa forma, Guilherme Bellintani, atual figura máxima na diretoria do clube com mandato até 2023, não teria mais responsabilidade pelas tomadas de decisão do futebol.
Escudo e cores
Uma exigência que o Bahia vem fazendo na negociação é de não alterar suas cores tradicionais e nem o seu escudo, já que o Grupo City é conhecido por ter adotado a cor azul celeste em alguns de seus clubes, que passaram a ser vistas como “filiais” da equipe de Manchester.
Vale sempre destacar que os sócios terão a palavra final sobre a aprovação ou não da SAF.
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