Eduardo Freeland assumiu o Bahia na segunda semana de março com a missão de reforçar o elenco tricolor, dentro de um período de um mês, para o começo da Série B.
Com a janela de transferências nacionais marcada para ser fechada logo após a primeira rodada do Brasileiro, Freeland está no mercado buscando novos atletas para um elenco que já fracassou nas competições teoricamente mais fracas do calendário.
Em entrevista ao programa Jogo Aberto, da rádio BandNews FM, o dirigente tricolor falou sobre a atuação do Bahia no mercado e garantiu que o clube está se esforçando na procura por jogadores. Mas, ressaltou também a cautela para não errar e gerar novos prejuízos financeiros.
“É importante falar ao torcedor que estamos fazendo muitos esforços, pela situação financeira do clube que a gente precisa respeitar, sou muito responsável com orçamento. Assim como eu fiz no outro clube onde eu estava, com muito cuidado para que a gente não atropelasse na ansiedade de trazer grandes nomes e que de repente não funcionasse em campo, e a gente criasse novos problemas financeiros ao Bahia”, disse Freeland.
Sobre a busca por jogadores, o diretor afirma que o primeiro ponto é contratar jogadores que desejem vestir a camisa do Bahia.
“O primeiro nosso foco é adequar as expectativas do torcedor. Os reforços estão chegando, a gente gostaria de ter trazido jogadores um pouco antes. Mas estamos em um processo com jogadores muito próximos de serem anunciados“.
“Não gosto de ficar gerando expectativa no torcedor, mas a adequação da expectativa era muito importante, porque o mais importante nesse momento de Série B é de trazer jogadores que tenham sede e um orgulho muito grande de vestir a camisa”.
Ele cita o zagueiro Didi como exemplo do perfil de jogador que entende como necessário para o grupo que vai jogar a Série B.
“O Didi, nós temos muita convicção do que ele vai entregar, pela necessidade que a gente tem. O torcedor, às vezes pela ansiedade natural, e eu entendo perfeitamente… O que eu costumo dizer que é natural que a torcida tenha desconfiança de um jogador, mas um ponto muito sensível e importante é o que ele vai entregar dentro de campo e não necessariamente o que ele já entregou por onde passou”, disse.
Freeland garante que o trabalho está sendo feito em conjunto, por departamento de futebol, DADE, comissão técnica e Diretoria Executiva.
“O mais importante é que vamos trazer jogadores que complementem e elevem o nível do nosso elenco, que tenham muita vontade de vestir a camisa do Bahia, sabendo a dificuldade que é enfrentar uma Série B, mas estamos trabalhando bastante. É uma equipe grande que está trabalhando junto à comissão técnica, presidente, vice-presidente. A gente está muito atento a oportunidades de trazer jogadores que vão devolver o Bahia à Série A. Este é o principal foco e lema: devolver o Bahia à Série A”.
Por fim, o dirigente ressaltou que nem sempre a torcida vai gostar dos nomes contratados, mas que confia no que cada um pode entregar em campo.
“Que a torcida compreenda que às vezes pode não agradar à grande maioria, outros nem tanto, mas o nosso foco é o que eles podem entregar dentro de campo”, afirmou o diretor de futebol do Bahia.
O atacante Vitor Jacaré, o goleiro César e o zagueiro Didi foram os três primeiros reforços trazidos após a chegada de Eduardo Freeland ao clube.
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