Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Desta vez, analisamos o atual cenário do Bahia no que diz respeito às competições do primeiro trimestre de 2022.
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Sobe: Rodallega fez mais do que era esperado, mas sozinho não faz milagre!
O que se espera de um centroavante? Gols, não é mesmo? E é exatamente isso que Rodallega vem entregando jogo após jogo. Ele só não balançou as redes em três partidas desta temporada.
Está somando 12 gols em 13 jogos disputados, além de ter contribuído com duas assistências.
Ou seja, tem mais participações em gols do que jogos disputados na temporada. É, sem dúvidas, o jogador menos culpado pela má faz da equipe em 2022.
Nos momentos em que a equipe mais precisou, o centroavante marcou gol.
Contabilizando as últimas quatro partidas – que foram as últimas duas rodadas do Baiano e da Copa do Nordeste – Rodallega anotou cinco gols.
Decisivo, como sempre, mas sozinho não tem como solucionar todos os problemas da equipe.
Desce: Diretoria soberba e sem competência no futebol; treinador sem autocrítica; e time abaixo da média!
O primeiro semestre de 2022 foi iniciado com os mesmos erros que já vinham sendo cometidos há alguns anos.
Com a gestão de futebol sem pé e nem cabeça desde 2020, mesmo com profissionais da área no departamento, o presidente Guilherme Bellintani entendeu que seria melhor iniciar um ano tão decisivo para o clube sem diretor de futebol. As contratações foram pautadas em decisões “colegiadas” entre Diretoria Executiva, comissão técnica e DADE.
Com isso, atletas do nível quem chegaram ao clube foram contratados. Poucos com atuações minimamente convincentes.
O restante do time foi o mesmo que vinha de um enorme fiasco em 2021. Faltou competência e sobrou soberba para a diretoria que entendeu que poderia vencer campeonatos sem dificuldade, mesmo com um elenco que vinha de um grande fracasso.
Na realidade, o elenco montado é extremamente numeroso e ao mesmo tempo é de má qualidade. Muitos nomes e pouco futebol.
A incompetência da gestão é o primeiro e principal fator para a situação do time dentro das quatro linhas.
Já Guto Ferreira vem buscando palavras para omitir a má fase tricolor, falando seguidamente que a equipe está em evolução após vencer adversários que nem divisão têm, como é o caso do rebaixado Vitória da Conquista. Mesmo após duas eliminações vergonhosas!
Sem autocrítica, o treinador vem apostando exatamente no mesmo estilo de jogo de um time que foi facilmente vencido pelo Atlético de Alagoinhas duas vezes, que chegou perto da derrota no Ba-Vi e foi amassado pelo Fortaleza, além de inúmeros vexames no Estadual.
Para Guto, o tempo livre para treinos vai solucionar todos os problemas da equipe.
Mas, quem assistiu aos jogos sabe que a situação é bem pior, pois passa por jogadores que fazem um ano medíocre tecnicamente e muitos deles que a torcida sequer tem esperança de que podem melhorar.
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