Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: Bola dentro no campo jurídico
Em meio a uma gestão que vem sendo marcada por falhas no futebol, Guilherme Bellintani tem pontos positivos que devem, sim, serem levados em consideração.
Nesta última semana, o presidente apresentou novos detalhes sobre o panorama das dívidas do clube. A dívida do processo com o Banco Opportunity está próxima de ser um problema que poderia “fechar o Bahia”, abrindo essas aspas para declaração do próprio Bellintani em 2021.
A instituição financeira estava cobrando R$ 100 milhões ao Bahia, por um processo ganho em 2006. Agora, o clube está finalizando um acordo para pagar este débito com quase R$ 70 milhões de desconto, em parcelas até o fim desta década.
Um desconto e tanto. Ponto não só para a DE, mas principalmente para o setor jurídico responsável pelas negociações.
Permanência de Rodallega
Também foi fora de campo outra bola dentro da diretoria tricolor nesta semana, ao conseguir finalizar a renovação de contrato com o colombiano Hugo Rodallega.
Era, de fato, uma necessidade conseguir a manutenção do centroavante no clube para a disputa da Série B, mas também há de se destacar que surgiram interessados, principalmente do próprio país de origem do jogador. Equipes colombianas tentaram tirá-lo do Bahia recentemente.
No entanto, Rodallega ficará no clube para tentar ajudar o Bahia a retornar à elite no fim do ano.
Desce: É só o Bahia que tem pouco tempo para treinar?
Pelo visto, o Bahia é o único time que está disputando mais de uma competição em 2022. Ao menos, é como o técnico Guto Ferreira fez parecer em sua última entrevista coletiva.
Após vencer o Jacuipense, Guto Ferreira por diversas vezes afirmou, reafirmou, relembrou e reforçou que desta vez teve uma semana cheia para trabalhar no CT, indicando que nas outras partidas não havia tido tempo para treinar a equipe.
Mas, o Bahia não é a única equipe que está em um momento de maratona. Pelo contrário, o Esquadrão não é nem sequer o time baiano com mais partidas disputadas em 2022 neste momento.
Este ‘título’ é do Atlético de Alagoinhas, que joga Estadual, Nordestão e já estreou na Copa do Brasil.
De fato, a equipe do interior teve mais tempo de pré-temporada, mas a partir do momento da estreia oficial no ano vem atuando de forma frequente em quartas e domingos, sem “time de transição” e com o mesmo elenco enxuto de baixo investimento.
Dos 16 jogos disputados pelo Carcará (o Bahia disputou 15, sendo 13 com time principal), dois deles foi contra o Esquadrão. E nos dois casos os resultados foram de triunfo da equipe do interior. Sem falar que o Atlético está na frente do Bahia no Estadual.
É evidente que ter tempo para trabalhar é fundamental. Mas não é o único motivo para uma equipe do nível do Bahia perder três jogos seguidos no Estadual. O problema é bem maior. Passa tanto por tática, técnica do elenco e gestão fora de campo.
Matheus Teixeira
Também não há como não destacar as más atuações do goleiro Matheus Teixeira, que vem falhando frequentemente e gerando gols para os adversários. Contra o Jacuipense, mais uma vez cometeu um erro bobo que poderia ter custado a sobrevivência do Bahia no Estadual.
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