Fonte: Felipe Santana / EC Bahia
O Bahia segue passando vergonha no Campeonato Baiano. O Esquadrão voltou a perder para o Atlético de Alagoinhas, novamente 2 a 1, e se vê em situação cada vez pior na competição, longe do G-4 e mais perto do Z-2.
Com mais uma derrota, a terceira consecutiva no Estadual, o Bahia cai mais uma posição e é ultrapassado pelo Unirb – que ainda nem sequer jogou na rodada.
A equipe tricolor está na sétima posição, com apenas seis pontos. Já o Atlético dá um salto para a vice-liderança do campeonato, com 11 pontos – que é a mesma pontuação do quarto colocado.
Faltando apenas dois jogos para disputar, o Bahia tem cinco pontos a menos do que o primeiro time no G-4, que ainda vai jogar na sétima rodada. Por outro lado, está apenas dois pontos na frente do primeiro time no Z-2.
Depois de dar vexames no Estadual, o Bahia agora foca no Nordestão. A partida de sábado (05) será contra o Sport, na Arena Fonte Nova.
O JOGO
O Tricolor foi a campo pressionado pelas derrotas sofridas nas duas últimas rodadas do Estadual. Com bola rolando, a equipe comandada por Guto Ferreira voltou a sofrer com os mesmos problemas de falta de criatividade.
Nos primeiros 20 minutos, a partida foi pouco movimentada e com apenas uma chance de gol – esta para o lado do adversário. Gustavo Henrique salvou o Esquadrão de levar um gol aos 18.
Já aos 24, a arbitragem marcou um pênalti para o Atlético. No lance, Ignácio puxou o atacante Miller pelo ombro. Segundo o árbitro, foi dentro da grande área. O próprio Miller cobrou e abriu o placar.
Somente após sair perdendo, o Bahia conseguiu se movimentar ofensivamente. Rodallega, aos 28 minutos, mandou uma bomba que raspou o travessão. A partir daí, a equipe tricolor até conseguia espaço para finalizar, mas sempre de fora da área, já que enfrentava problemas para invadir a defesa.
SEGUNDO TEMPO
Sem mudanças no retorno para a etapa complementar, o Bahia permaneceu com os mesmos problemas ofensivos, sem criatividade pelo centro ou pelas pontas. Após mais 15 minutos de futebol ruim, o treinador tentou mudanças: saíram Marco Antônio e Patrick, entraram Marcelo Ryan e Ronaldo.
Mas quem seguia mais perigoso era o Atlético, que quase marcou gol aos 17 minutos, em uma bola que explodiu na trave e depois foi para escanteio.
Na cobrança do escanteio, a bola foi cruzada para a primeira trave e Cesinha desviou para marcar o segundo gol atleticano.
Após levar o segundo gol, a tentativa do técnico tricolor foi pela entrada de Mugni no lugar de Daniel.
Com o time em situação crítica na partida, Rodallega novamente apareceu. Em uma falta sofrida por ele mesmo, o colombiano cobrou e carimbou o travessão.
Sem elenco para tentar movimentar o setor ofensivo, restou a Guto Ferreira tentar modificar as laterais. André e Djalma substituíram Borel e Luiz Henrique, mas pouco conseguiram fazer. Na reta final, o Bahia tentou se lançar a qualquer custo ao ataque, mas não conseguia levar perigo.
Somente aos 47 minutos, o Tricolor, enfim, balançou as redes. Depois de um cruzamento para a grande área, a bola passou por todos, até chegar no zagueiro Ignácio, que empurrou para as redes.
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