Após longo período atuando pelo time sub-23 e sendo emprestado a outros clubes, Ignácio se vê em momento diferente no elenco do Bahia em 2022. Titular da Chapeoense na Série A em 2021, o jogador inicia a temporada como parceiro de Luiz Otávio na zaga do Esquadrão.
Reserva em jogos do Baiano, quando Gustavo Henrique formou dupla com Luiz Otávio, Ignácio é quem vem atuando como titular na Copa do Nordeste e deve ser mantido para as partidas desta semana.
Entrevistado desta segunda-feira (14), no CT Evaristo de Macedo, o zagueiro de 25 anos comentou sobre a disputa por posição na defesa.
“Disputa sadia, que só o clube tem a ganhar. Quem estiver no melhor momento vai a campo”.
Com quatro atuações na temporada, três delas como titular no Nordestão, Ignácio afirma ver 2022 como um ano de afirmação no Bahia.
“Acredito sim (em um ano de afirmação). Venho trabalhando forte, buscando estar no meu melhor. Estou bem fisicamente, estou me sentindo bem. Respeito a disputa, mas vou brigar pela minha posição”
Contratado em 2018, o defensor até ganhou oportunidades na Série A naquela temporada, mas nos anos seguintes só foi utilizado no time sub-23. Sempre com destaque, atuando como titular e capitão da equipe de transição.
Em 2020, atuou emprestado ao CSA no fim da temporada e, em 2021, jogou 24 partidas com a Chapecoense na Série A.
Foi um dos destaques do time alviverde, inclusive com dois gols e uma assistência, apesar do rebaixamento.
Mesmo com poucas chances nas últimas temporadas, Ignácio garante que manteve o carinho pelo Esquadrão e o desejo de se firmar no clube.
“Foram dois anos sendo emprestado, mas meu sentimento nunca deixou de acontecer pelo clube. Foi o clube que me projetou, que me deu visibilidade no cenário nacional. Então é um clube que eu tenho um carinho enorme. Hoje estou defendendo novamente as cores do Bahia, então espero continuar dando o meu melhor e onde professor Guto precisar de mim, eu vou estar à disposição para ajudar sempre o clube”.
Entrosamento com Luiz Otávio
“Com relação ao Luiz Otávio, ele é um dos remanescentes do ano passado. Antes de eu sair ano passado ele já tinha chegado. Isso facilitou o entrosamento”.
Rodízio aplicado por Guto
“Eu encaro com naturalidade. Todo atleta quer estar jogando, mas respeitamos as opções de Guto, que quer o melhor dos atletas. Não adianta fazer dez jogos no início da temporada e passar um tempo parado. Todo atleta quer estar jogando, mas respeitamos o que o professor Guto tem nos passado”.
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