Guto valoriza triunfo e gols marcados por Rodallega e Cirino

Fonte: Felipe Santana / EC Bahia

O Bahia estreou da melhor forma possível na Copa do Nordeste: com um triunfo fora de casa. Contra o Campinense, na Paraíba, o Esquadrão saiu do estádio Amigão com um placar de 3 a 1.

A primeira bola na rede do Bahia foi anotada por Marco Antônio, no primeiro tempo, e os demais gols só saíram na segunda etapa, após as entradas de jogadores experientes no setor ofensivo.

Em entrevista pós-jogo, o técnico Guto Ferreira destacou a importância de começar vencendo na fase de grupos do Nordestão e valorizou também as entradas de Rodallega e Cirino, que marcaram os gols que selaram o triunfo.

“Começar um campeonato como a Copa do Nordeste com um triunfo fora de casa é sempre muito importante. O Campinense é equipe que começou a trabalhar em 10 de dezembro. Fisicamente, está um mês à nossa frente. Foi um jogo equilibrado, onde demos as cartas da partida. Eles se atiraram, mas não conseguiram fazer grandes chances de gol. Acharam o gol em uma bola que desviou em nossa defesa. Isso traz muita moral para a equipe. E os jogadores que têm entrado, o gol feito por Rodallega é muito importante para ele. É um artilheiro e isso vai trazer confiança. Para Cirino, que vinha jogando regularmente, está em um processo de recuperação de ganhar ritmo de jogo, de ganhar confiança, está fazendo 15 a 20 minutos, hoje fez 25 minutos, já conseguiu marcar um gol, o nível de confiança já sobe. Em breve teremos o grande jogador que ele é”.

Guto destaca ainda que projeta a entrada dos dois atacantes, e do meia Lucas Mugni, como titulares assim que estiverem na melhor forma física.

“Com certeza, jogadores do quilate de Cirino, Rodallega e Mugni, que entraram no final, são jogadores que de repente não estão começando a partida porque a parte física não está 100%. Mas a hora que estiverem 100%, com certeza vão ajudar ainda mais. Entraram e puderam acrescentar em poder ofensivo e uma facilidade para finalizar, que não estávamos encontrando com os lances”.

Motivos para a saída de Raí no intervalo

Guto também foi questionado sobre a saída de Raí, substituído no intervalo logo após ter perdido uma chance clara de gol que resultou no empate do Campinense um minuto depois. Guto garante que não foi esse o motivo.

“De maneira alguma. Já estava em nosso planejamento tirar Raí. No jogo passado, ele ficou até o fim por necessidade. Ele foi fazer o primeiro jogo ainda sem estar apto, inclusive fez o gol do empate contra o Bahia de Feira, jogou na quarta-feira o jogo todo. É um processo de desgaste muito grande, principalmente no nosso modelo de jogo em que os extremos se desgastam muito. Precisamos sempre da intensidade dos nossos extremos. Na quarta-feira tem um clássico também e também fazer com que ele não corra nenhum risco de lesões”.

Triunfo aumenta confiança para o Ba-Vi?

“Com certeza. Todo triunfo traz confiança e ainda mais em véspera de clássico”.

Troca de Borel por Jonathan

“Tanto ele (Borel), quanto Jonathan, são jogadores que ainda não estão no ritmo para jogarem 90 minutos na intensidade que aplicam. Eu começo o jogo com um e empurro até onde ele aguenta, e ponho o outro, e vice-versa. Fico jogando jogo a jogo até que os dois cheguem ao patamar que precisam”.

Mudança de esquema tático após substituições

“Consciência de grupo, de entrega, foram jogadores experientes que entraram. Jogamos em um formato totalmente atípico da nossa equipe, mas se você notar também usamos essa formação na reta final, que foram dois atacantes e dois meias pelos lados. Hoje, usando o Mugni pelo lado, e o Luiz Henrique do outro lado, fazendo as funções de meia. Isso se deve também pelo poder de jogo dos nossos volantes. Se não tivéssemos volantes que jogavam, seria impossível”.