Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A torcida organizada Bamor recebeu uma punição de dois meses por parte da Polícia Militar devido ao episódio da invasão ao CT Evaristo de Macedo no dia 8 de janeiro. A ação gerou revolta por parte do próprio clube e de outras 15 agremiações que saíram do Bahia.
A suspensão acontece pelo fato de a organizada ter descumprido o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado o MP-BA e a PM-BA.
Com a punição, membros da Bamor não poderão entrar no estádio vestindo camisas da organizada, nem com bandeiras, faixas ou instrumentos musicais.
A decisão foi tomada em audiência com o BOPE (Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos). Confira a nota divulgada pela Polícia Militar:
“Na tarde de terça-feira (18), foi realizada uma audiência entre o comando do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe) e representantes da torcida organizada Bamor, com o objetivo de aplicar medida educativa à supracitada torcida, motivada pela invasão de alguns membros ao centro de treinamento do Esporte Clube Bahia no dia 8 de janeiro. Em cumprimento às cláusulas previstas no Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre a Polícia Militar (PM), o Ministério Público (MP) e as torcidas organizadas, foi aplicada a medida educativa de suspensão de 60 dias à torcida organizada, que fica impedida de ingressar nos estádios portanto instrumentos musicais, faixas, bandeiras e seus uniformes. A medida é válida em todo o território nacional e começa a ser aplicada a partir de hoje.”
Através de suas mídias sociais, a Bamor também se manifestou com uma nota oficial:
“(…) Estamos impedidos de comparecer aos eventos esportivos. Além disso ficou imposta a realização de uma ação social (faremos duas). Assim à Diretoria informa aos nossos integrantes que entre 19 de janeiro de 2022 a 19 de Março de 2022, em respeito a decisão emitida pelo Comandante do BEPE, fica proibido o uso de qualquer material da nossa instituição nas praças esportivas. A proibição perpassa pela NÃO presença da bateria, camisas, bandeiras e faixas da Torcida Bamor em jogos do Esporte Clube Bahia”.
A Bamor também fez críticas diretas à diretoria do clube e, em especial, ao presidente Guilherme Bellintani.
“Chama atenção que a Diretoria do Esporte Clube Bahia que “prega a democracia” e defende a diversidade, não sabe lidar com cobranças acerca da péssima gestão a frente do clube, o que culminou no rebaixamento, após diversos insucessos da má gestão. (…) Informamos ainda que nossa inquietação só acabará quando expurgarmos do nosso clube todos INCOMPETENTES e FRACASSADOS que gerem a nossa maior paixão, o ESPORTE CLUBE BAHIA”.
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