Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Guilherme Bellintani saiu de cena no futebol tricolor junto com a aprovação da proposta de SAF enviada pelo Grupo City. Desde então, passou a atuar apenas nos bastidores do clube sem poder de decisão.
Voltando aos holofotes após a eleição para o seu sucessor no cargo de presidente da associação, em entrevista ao SMB Cast, Bellintani comentou sobre como viu o trabalho do Grupo City em 2023 e os erros cometidos que deixaram o Esquadrão a um ponto da zona de rebaixamento.
Para o agora presidente tricolor de 2018 a 2023, o problema foi de aprendizado do Grupo na chegada ao futebol brasileiro, citando a demora para a demissão de Renato Paiva como uma das razões para o desempenho abaixo do esperado.
“Eu não acho que o problema tenha sido de investimento, mas sim de processo, de entendimento. Eles esperavam que o treinador tivesse um resultado melhor do que teve. E tem uma lógica do Grupo, que é de evitar o desligamento do treinador no meio da temporada. Mas eu vou dar minha opinião agora. Eu falei isso a eles. Quando era pedido, dei minha opinião. Eu não batia na porta para dar minha opinião. Só falava que estava lá e fui várias vezes provocado a dar minha opinião porque o City quer aprender e sabe aprender. Sabe que tem muito a ensinar, mas também muito a aprender”.
“Eu falei que a lógica de um treinador passar toda a temporada serve para um treinador que trouxe resultados vencedores em outras temporadas, que já convenceu, com peso. Falei: ‘meu amigo, é claro que tem uma coisa errada aqui’. Projetando os resultados de Rogério Ceni, o Bahia ficaria em décimo. Mostra que não foi só erros de investimentos. Teve jogadores que decepcionaram e outros que surpreenderam. Se projeta Rogério Ceni no resto do campeonato e o Bahia termina em décimo, seria um excelente começo”.
Sobre chegadas e saídas de profissionais em cargos diretoria, comissão técnica ou para o elenco, Bellintani garante não ter se envolvido em nenhum processo de escolha.
“Eu não me envolvi em nenhuma escolha, zero”.
Guilherme Bellintani deixa o Bahia após seis anos de atuação como presidente do clube, tendo Emerson Ferretti como seu sucessor na cadeira.
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