Luciano Juba tem apenas mais um jogo a disputar pelo Sport antes do seu fim de contrato e, consequentemente, da sua apresentação ao Bahia.
Com contrato já assinado, o atleta é esperado no CT Evaristo de Macedo a partir do dia 1º de setembro. No entanto, a possibilidade ou não de utiliza-lo no Brasileirão vem movimentando os bastidores do Bahia desde o primeiro semestre.
Atualmente, existe um processo aberto pelo Bahia na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) para utilização de Juba na Série A de 2023.
A argumentação do Bahia é que o contrato firmado pelo meia-atacante e o Sport foi feito antes da implementação das duas janelas de transferências no futebol brasileiro. O clube, portanto, tenta encontrar uma brecha no regulamento.
Por outro lado, o Sport não acredita que será possível pois ‘abriria um precedente’ para a CBF. A afirmação foi feita pelo vice-jurídico da equipe pernambucana, Rodrigo Guedes, na Rádio Clube.
“Há um processo em tramitação perante a CNRD analisando se ele pode ser usado. Esse processo ainda não foi julgado e é um pedido do Bahia”.
“O Sport entende que abrir uma brecha dessa seria acabar com a janela. Cria um precedente horrível para a CBF e o campeonato como um todo”, diz o vice-jurídico rubro-negro.
O dirigente pernambucano afirma que a exceção buscada pelo Bahia também teria de valer para outros ‘mais de mil atletas’.
“A gente fez uma análise com a CBF e existem mais mil atletas com essa mesma situação que o Bahia quer criar uma exceção. Quando se cria a lei, é para que ela seja cumprida. A regra diz que as transferências devem ser nos períodos de janelas”.
Em março, através de reportagem do portal ge.globo, surgiram duas versões emitidas pela CBF sobre o assunto.
Na época, a assessoria de comunicação da CBF afirmou que Juba seria liberado a jogar pelo Bahia em 2023.
Já o Sport, logo em seguida, publicou dois ofícios que recebeu da CBF em dezembro de 2022 e em janeiro de 2023, nos quais a entidade afirmava que o atleta não poderia atuar em outro clube nacional neste ano, em caso de pré-contrato.
Fato é que Juba será jogador do Bahia a partir de 1º de setembro, com contrato válido por quatro anos e opção de mais um ano.
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