O Bahia conseguiu um fundamental triunfo para começar o segundo turno de forma completamente diferente do que foi o turno inicial.
Com um triunfo por 4 a 0, o Tricolor continua fora da zona de rebaixamento e ganha um novo fôlego para a sequência da temporada.
Após a partida, o técnico Renato Paiva concedeu entrevista coletiva e, depois de uma discussão acalorada com um radialista na sala de imprensa, falou sobre seu ponto de vista da partida disputada na Fonte Nova.
“Fizemos um jogo de grande qualidade, contra um grande adversário, que está no G-6, uma equipe muito bem treinada pelo Pedro Caixinha, só que nós jogo, além da qualidade do jogo posicional, porque por exemplo contra o Atlético-MG tivemos 40 minutos muito bons e depois perdemos o controle, mas hoje não. Muito bem, o Bragantino é uma equipe que pressiona alto e nós quase sempre nos saímos bem”.
Para o treinador português, o Bahia foi bem em quase todos os pontos, com exceção do último passe. Para ele, faltou maior precisão para marcar mais gols.
“Mas na primeira parte tivemos muita precipitação no último passe, poderíamos ter feito mais gols. Nem tanto na finalização, mas no último passe, se tivéssemos mais critério (faríamos mais gols). De resto, conseguimos fazer gols e coroar uma exibição de volume com gols. É o que estávamos procurando”.
Melhor jogo do Bahia na Série A?
Para Paiva, não. O treinador ressalta seu ponto de vista de que a precipitação no time na armação das jogadas ofensivas foi um ponto negativo que não foi visto em outros jogos (apesar da eficiência nas finalizações).
“Eu não acho que foi o melhor jogo que fizemos, até porque deveríamos ter tido mais finalizações”.
“Não gostei do último passe, do critério da decisão. E ao não decidir bem, a superioridade numérica não aparece. Em termos defensivos, muito bem. Em termos ofensivos, muito critério. E o plano de jogo muito respeitado. O Bragantino é um time que marca forte, que pressiona de frente, no entanto deixa algumas lacunas que conseguimos aproveitar hoje. Muito satisfeito com isso, menos na definição do último passe, o que não foi tão bom hoje, e acho que tivemos jogos em que fomos melhores, mas de fato não fizemos tantos gols”.
Nervosismo do time
“É normal quando se está perto da zona de rebaixamento, ganha um jogo e depois não ganha, toda essa oscilação gera intranquilidade, em especial quando está 1 a 0. Quando fizemos 2 a 0, os jogadores se aliviam e começam a ter critério, porque estão mais confortáveis. Na maior parte das vezes, com exceção do Vasco e do Palmeiras, quando fizemos só um gol nós não ganhamos. Isso fica na cabeça dos jogadores. Enquanto não fizemos o segundo gol, os jogadores tiveram precipitações”.
O que mudou para o segundo tempo
“No vestiário, pedi por favor mais tranquilidade, porque queriam fazer tudo ‘mil a hora’. Essa foi a questão que eu falei e eles perceberam melhor. Com o placar mais largo, eles se sentem mais tranquilos e que a vitória está mais perto”.
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