Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Após assinar contrato até 2026, o lateral-direito Gilberto foi apresentado oficialmente à imprensa nessa terça-feira (18).
Em suas primeiras palavras como jogador do Esquadrão, o lateral de 30 anos destacou o tamanho do clube e da torcida tricolor, bem como a estrutura, como fatores que o fizeram trocar o Benfica pelo Bahia.
“O Bahia não perde de nada para os outros clubes grandes do Brasil. É um clube com estrutura, um clube campeão Brasileiro, uma das torcidas mais apaixonadas do Brasil. Quando as propostas chegaram, o Bahia sempre esteve junto ali”.
Com a expectativa de estrear na rodada deste final de semana, Gilberto falou sobre como o momento do Bahia na classificação, mas afirmou ter confiança na manutenção da equipe na Série A e na evolução do projeto.
“É óbvio que o momento é difícil, eu sabia. Mas eu estava pensando também no projeto. Os jogadores têm qualidade para se manter na Série A. O projeto daqui pra frente é só evolução”.
O que sabe sobre o técnico Renato Paiva?
Gilberto vem do Benfica para o Bahia, mesmo clube onde o técnico Renato Paiva trabalhou por um longo período nas categorias de base, antes de se aventurar no futebol equatoriano, em seguida México e Bahia.
O lateral falou sobre como o Bahia conduziu as negociações e o papel que Paiva teve durante as conversas, buscando suas referências com profissionais que trabalham no Benfica.
“Vinha de um momento bom lá (na Europa). Graças a Deus tive muitas propostas. A primeira coisa foi o interesse do Bahia, a forma que eles abordaram, toda negociação, o clube e, principalmente, o treinador (Renato Paiva). Parece que ele buscou todas as minhas informações lá no Benfica. Ele trabalhou bastante tempo por lá, e alguns jogadores que trabalharam com ele mesmo nas férias me mandaram mensagem para me dizer como é a relação dele com os atletas, o estilo dele de trabalho”.
“E eu me identifiquei muito porque é uma forma que trabalhei bastante durante esses três anos lá. E eu gostei muito porque evolui muito taticamente, principalmente, defensivamente. Era um déficit que eu tinha jogando no Brasil. Evolui bastante com os treinadores com quem trabalhei lá e as ideias do Renato são muito parecidas. Isso foi um ponto positivo”.
Trabalhar novamente com um técnico português
“Sobre o técnico, sinceramente não me interessa a nacionalidade. Me interessa a forma que ele trabalha. E a forma que o (Jorge) Jesus trabalhou comigo me ajudou a evoluir muito. Tanto que ele fez um ótimo trabalho aqui no Brasil. Sou muito grato a ele. E as ideias do Paiva também são muito boas”.
Torcida do Bahia
“A torcida do Bahia que é diferente. Os torcedores do nordeste, como disse, são torcedores muito calorosos. Jogar aqui na Fonte Nova sempre foi um desafio para a gente. Quando era adversário, a gente sabia que jogar lá seria muito difícil. Quando cheguei aqui foi a primeira coisa que eu falei, isso aqui é um caldeirão. A torcida, mesmo no momento em que a gente está, nunca abandonou a gente. Tenho visto sempre o estádio cheio. Então, a gente tem que trazer isso para o nosso lado, sempre. Esses foram os pontos: a torcida e as ideias do treinador”.
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