Paiva reclama de ofensas em perfil da filha nas redes sociais

Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia

Renato Paiva tem seis meses de trabalho como técnico do Bahia e morando em Salvador. Já adaptado à capital baiana, o português falou sobre o contato amigável com torcedores tricolores na cidade, mas lamentou um fato que ocorre nas redes sociais.

Em entrevista à TV Bahia, Paiva relatou que tem sido abordado de forma positiva nas ruas, mas nas redes sociais tem havido uma situação que não deve ocorrer.

“Na rua, felizmente as pessoas felizmente têm sido maravilhosas. Não tive nenhum problema ainda com alguém que fosse agressivo. As pessoas podem fazer críticas, desde que saibam fazer, e eu aceito, gosto muito de ouvir a opinião das pessoas. O resto, redes sociais eu não tenho”.

“Tem a parte feia de irem até a rede social da minha filha me insultar. É muito feio. É muito feio fazer isso. Minha filha me encaminhou umas mensagens muito feias“.

“Volto a dizer, se concentrem em mim. Estes limites estão ultrapassando”.

“Campanhas de racismo, sim. Campanhas de civismo, por que não? Campanhas de civismo. Minha filha não tem culpa. Ela é jornalista, faz o seu trabalho. Temos uma relação pai e filha. Não tem direito de receber esse tipo de insultos porque sou o pai dela. É algo feio e acho que era evitável”.

Paiva garante ter respeito à torcida e pede por apoio aos jogadores enquanto a bola estiver rolando.

“A única coisa que quero dizer ao torcedor é que tenho muito respeito, e que apoiem os jogadores os 90 minutos. Sejam a 12ª força do Bahia durante o jogo. Os jogadores precisam disso. Depois, quando o jogo parar, são livres. Até lá, apoiem os jogadores”.

O Bahia vai a campo neste sábado (10), contra o Cruzeiro, na Fonte Nova.