Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Antes mesmo da decepção pelo empate em casa com o Goiás, a escalação titular do Bahia para o jogo já chamava a atenção da torcida, que, no mínimo, demonstrava curiosidade para tentar entender como funcionaria o time montado por Renato Paiva.
Com a defesa montada por três zagueiros que ainda não haviam atuado juntos, o treinador optou por Thaciano como único jogador teoricamente de marcação no meio-campo.
Na opinião do técnico Renato Paiva, os jogadores não souberam interpretar a ideia de jogo e se mostraram perdidos em campo.
“O que eu queria era um encaixe. Thaciano para me equilibrar, à frente dos três zagueiros. Cauly não é um jogador de características de marcação, mas olho sempre o jogo com características ofensivas. O problema foi que a equipe não soube interpretar”.
O técnico diz que precisou parar para corrigir o posicionamento dos atletas, o que não surtiu efeito no primeiro tempo.
“Tive que parar para corrigir nossos dois médios contra três deles. Foi aí que o Goiás jogou. Quando começamos a encaixar, o Goiás começou a bater mais bolas”.
A melhor defesa é o ataque? Na opinião de Paiva, o Bahia, com uma escalação ofensiva, não deveria ter deixado o Goiás jogar.
“Quando entra com equipe ofensiva, o que tem que fazer é não deixar a equipe adversária jogar. Queria aproveitar a força da Fonte Nova, pressionar o adversário, obrigá-los a bater e retomar. Pensei uma coisa, essa coisa não aconteceu. Se ganhasse, não iria satisfeito para casa com o que fizemos. Isso vai ser sempre meu padrão”.
O que deu errado?
“O que a gente tentou foi ter um médio mais defensivo, e o Ademir mais perto da área, com Cauly e Biel mais por dentro. Olhamos para o jogo e queríamos ganhar. Por isso colocamos essas peças ofensivas. O que poderia ter entrado em conflito para manter essas peças todas? O terceiro zagueiro. Poderia ter colocado o Nico e tirado o zagueiro. É um sistema que vou aproveitar essa semana para trabalhar. Não encaixamos na tática e no sistema do jogo. Na segunda parte estivemos melhor. Acho que é um pouco reduzir falar da questão do sistema. Tentei ser mais ousado, não funcionou, mas a intenção foi sempre ganhar o jogo”.
O próximo desafio será no Beira-Rio, contra o Internacional, no domingo (28).
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