Ceni avalia “jogo feio” no Barradão e diz que Bahia precisa saber jogar sob pressão

O Bahia empatou em 1 a 1 com o Vitória, no Barradão, em jogo que garantiu o 51º título estadual para a galeria de troféus do Esquadrão de Aço. Em campo, no entanto, a conquista foi obtida com uma atuação que passou longe do que a torcida reconhece do time treinado por Rogério Ceni.

A partida teve um Bahia com menos posse de bola (36%) do que o adversário e com um baixo número de finalizações, enquanto o adversário povoou campo ofensivo e tentava trabalhar a bola perto da área tricolor a todo instante.

Com o regulamento ao seu favor, o Esquadrão soube se fechar e explorar um momento de desestruturação tática do rival para confirmar o título com gol no fim.

Rogério Ceni explica jogo feio do Bahia no Barradão

Em sua análise sobre o jogo praticado pelo Tricolor de Aço na segunda partida da final, Ceni diz entender que jogos de mata-mata e finais são diferentes, especialmente partidas que valem o troféu.

Ainda assim, ele afirma que esperava um futebol melhor praticado por sua equipe.

“Eu acho que tem a diferença do jogo mata-mata por exemplo, como é Pré-Libertadores, onde o segundo jogo te traz uma pressão muito grande e tal. Jogos de finais às vezes não se saem partidas realmente tão bonitas, mas eu esperava um pouco mais do nosso time. Preocupa um pouco, porque nós não podemos jogar assim”.

Treinador faz alerta ao time sobre jogos na Libertadores

O técnico, inclusive, aproveitou para cobrar aos jogadores que saibam jogar sob pressão, por ser esse cenário que será encarado nos jogos fora de casa na Libertadores.

“Eu acho que as fases classificatórias, onde tem mais jogos, talvez o atleta jogue menos retraído, mas nós temos que aprender a jogar com pressão, até porque isso aqui é pouco perto do que quando você vai para o Uruguai, para a Colômbia, para Porto Alegre, enfrentar em jogos de mata-mata“, disse o técnico tricolor.