Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia
O Bahia perdeu por 3 a 0 para o Santos, nesta quarta-feira (10), em uma partida na qual foi dominado na maior parte dos 90 minutos disputados na Vila Belmiro.
Em entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Renato Paiva falou inicialmente sobre as alterações realizadas na equipe titular.
“Duas alterações precisavam ser feitas. Teve o retorno de Nico (Acevedo) e uma foi para refrescar a esquerda, porque Bahia vinha de três jogos consecutivos e é uma zona do campo que exige muito dos jogadores. E o Vitor Hugo para poupar Rezende, que já vinha carregado com jogos. Portanto, eram mudanças que precisávamos fazer, tanto que no sábado já jogaremos. Fizemos hoje porque precisávamos”.
Pior jogo do Bahia na Série A
Apesar das alterações, Paiva afirma que não vê o resultado vinculado à escalação inicial que colocou em campo.
O técnico afirmou ainda ter sido este o pior jogo do Bahia na Série A após cinco jogos disputados, citando falta de foco e concentração.
“Sinceramente, não associo a exibição às mudanças. Nossa equipe foi mal igualmente, não estivemos em campo. É o nosso pior jogo no Brasileirão. Já fomos melhores em outras derrotas. Hoje começamos mal, desde os primeiros segundos de jogo em termos de intensidade e concentração. Não surpreendeu que aos quatro minutos sofreu um gol, claramente uma falta de foco e concentração. E ao Santos, damos os parabéns por ter aproveitado, entrado forte e intenso no jogo em sua casa. E nós, de fato, fizemos o pior jogo no campeonato.
Bahia não fez nada bem em campo, diz Paiva
“Não defendemos bem, não atacamos bem, não construímos bem. Nossa melhor chance foi quando pressionamos o adversário a errar. E mesmo na parte ofensiva, não criando bem, tivemos um número de finalizações significativo e em condições muito vantajosas para fazer o gol e não fizemos. É daqueles dias que você pode ficar aqui até amanhã e não vai fazer o gol. A tendência era de que o adversário sempre que chegasse pudesse fazer mais gols”.
Saída de Cicinho no intervalo
“Minhas substituições foram na questão de que o Cicinho tinha amarelo e eu já queria ser mais ofensivo por ali. Arrisquei o Ademir na linha de cinco”.
Demais substituições
“Coloquei Cauly e refresquei também os dois jogadores do meio, que estavam a ter dificuldades e o homem da frente, dando minutos ao Vinicius Mingotti. O Biel tinha dois amarelos e a partir de certo momento do jogo, você já começa a pensar no próximo”.
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