Treinador do Bahia desde a reta final de 2023, Rogério Ceni completou uma temporada inteira pelo Tricolor em 2024 e, neste novo ano, se prepara para novos desafios profissionais à frente do Esquadrão de Aço.
Pelo clube, ele quebrou uma marca de 17 anos sem que um mesmo treinador conseguisse realizar uma temporada inteira no comando do Bahia. Além disso, ajudou o Tricolor a voltar a uma Copa Libertadores após 35 anos.
Ciente da responsabilidade de comandar um clube de massa, que levou cerca de 35 mil torcedores por jogo na última Série A, e de volta à Libertadores, Ceni afirma também que tem vivido os momentos com a intensidade que o Bahia exige.
Durante entrevista à TNT Sports, o treinador tricolor falou sobre o que o Tricolor representa em sua vida atualmente e destacou que hoje veste a camisa tricolor; não só ele, mas também toda a sua família também está ligada ao clube.
“Para mim é muito importante. As pessoas podem dizer: ‘o cara jogou a carreira toda no São Paulo, ficou três anos no Fortaleza’, mas o meu time hoje é o Bahia, eu visto a camisa de verdade. Eu torço pelo Bahia, meu pai torce pelo Bahia, meus filhos torcem e assistem aos jogos com a camisa do Bahia. Eles mandam foto com a camisa do Bahia, assistindo ao jogo. Eu sei que eles torcem por mim, mas a maneira como as pessoas me tratam no CT, como os jogadores se comportam todos os dias, me faz cada vez mais torcer pelo sucesso deles e, consequentemente, pelo meu sucesso também”.
Maior objetivo é ser campeão pelo Bahia, afirma Rogério Ceni
Depois de uma temporada sem conquistas nem mesmo regionais, Ceni destaca que o seu objetivo é de levantar troféus pelo Esquadrão e colocar o clube no caminho de brigar por títulos de forma consistente nos anos seguintes.
“E o maior objetivo de todos, que é trazer alegrias ao torcedor do Bahia, que nesse século talvez não tenha vivido tantas coisas boas em nível nacional. O que eu mais quero de coração é fazer o Bahia campeão e viver em uma média nos próximos anos de sempre brigar”.
Para isso, o treinador destaca os perigos do futebol brasileiro ao relembrar as campanhas de Athletico, Red Bull e Galo no último Brasileirão, mesmo que fossem inicialmente cotados para brigar na parte de cima da classificação.
“Athletico Paranaense, Red Bull Bragantino e Atlético Mineiro sofreram, não há garantias no futebol brasileiro, mas para isso eu falo sempre para eles: sejam as mesmas pessoas em campo e quando as pessoas não tiverem te olhando. A dedicação tem que ser a mesma sempre”.
Rogério Ceni tem contrato até dezembro de 2025. Uma nova temporada consistente deve ser suficiente para a extensão do vínculo por mais tempo.
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