A temporada do Bahia foi marcada realizada com um elenco enxuto. Ao longo da Série A, foram poucos jogadores utilizados e, em diversas rodadas, uma mesma escalação foi utilizada. Na reta final, o técnico Rogério Ceni se viu obrigado a fazer mudanças na equipe inicial durante uma longa má fase.
Depois das contratações feitas no início do ano, com nomes de impacto como Everton Ribeiro, Jean Lucas e Caio Alexandre, além de oportunidades de mercado, em especial Santi Arias, o Esquadrão só teve duas contratações no meio do ano.
Cuesta, De Pena e Oscar Estupiñán (que deixou o Bahia), foram outros contratados no primeiro semestre.
Pensando na segunda metade do ano, Iago Borduchi assinou pré-contrato em janeiro e se apresentou em julho. Enquanto Lucho Rodríguez, que chegou perto de acertar com o Girona, acertou com o Bahia.
Ceni admite que esperava por mais reforços durante a Série A
Em entrevista coletiva após o triunfo sobre o Atlético-GO, Ceni lamentou que apenas dois jogadores chegaram para o elenco na janela de julho e agosto.
Para ele, o fato de ter contratado pouco e sofrido com falta de opções serve de alerta para as próximas temporadas.
“Eu achei que deveríamos acelerar um pouco mais. Dentro do que o Grupo pensa em trabalho, foram feitas duas contratações no meio do ano. Iago jogou muito pouco e, quando ia começar a jogar, teve a lesão. O Lucho começou a jogar na parte final, mas eu acho que serve de alerta do que temos que fazer para o próximo ano. Temos que sentar agora, pensar em jogadores que podem chegar, alguns jogadores em fim de contrato. A partir de agora vamos sentar com o Cadu e começar a planejar 2025”.
Elenco maior em 2025: Rogério Ceni espera mais contratações para o Bahia
Já com o foco voltado para a próxima temporada, Ceni cobra um elenco mais robusto para ter condições de revezar jogadores na equipe titular com maior frequência, diferentemente do que foi nesse ano.
“E é de interesse do Grupo reforçar cada vez mais esse grupo. As copas são importantes, os regionais são importantes pela tradição, mas para ter sucesso o foco tem que ser o Brasileiro. E o objetivo deve ser de subir posições. E a concorrência será grande, porque grandes clubes ficaram atrás de nós e muitos investimos muito na janela do meio ano. Nós não conseguimos investir tanto porque era o que estava programado. Agora vamos ter uma noção melhor no início do ano e, até o começo do Brasileiro, ter uma equipe cada vez mais força para poder revezar um pouco mais”.
O Bahia jogará a Libertadores a partir de fevereiro, entrando na segunda fase da Pré-Libertadores. Já o Brasileirão começará no fim de março, depois das finais do Baianão e primeira fase da Copa do Nordeste.
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