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Ceni relata sufoco na reta final e vê temporada como positiva para o Bahia

Notícia
Entrevista
Publicada em 8 de dezembro de 2024 às 20:35 por Victor de Freitas
'Eu falei que terminaríamos o campeonato na melhor colocação da história do Bahia nos pontos corridos', comemora Ceni
rogério ceni em coletiva do bahia
Foto: Reprodução / Youtube

O Bahia fez a sua obrigação na última rodada e garantiu um lugar na próxima edição da Copa Libertadores da América. Com o triunfo por 2 a 0 sobre o Atlético-GO sendo suficiente para a conquista da oitava colocação, o técnico Rogério Ceni fez uma avaliação sobre a participação tricolor na Série A e o sufoco nas rodadas finais.

Sobre a temporada do Bahia em 2024, o treinador tricolor diz que só faltou um título para ter sido melhor. Por outro lado, Ceni acredita que os sustos que o time levou com as quedas no Baiano e no Nordestão serviram de alerta para a evolução do time no primeiro turno da Série A.

“Eu acho que faltou um título, seja ele Campeonato Baiano ou Copa do Nordeste na solidificação para a sequência. Acho que nós nos superamos em dois momentos: no clássico em que jogamos 60 minutos com um jogador a menos e perdemos a final e contra o CRB, quando perdemos nos pênaltis. A partir daí, o time teve uma capacidade de crescimento muito grande na primeira parte do Brasileiro e infelizmente oscilou mais do que o normal na segunda parte”.

Rogério Ceni também indica que, dentro do previsto para 2024, a conquista de um lugar na fase Pré-Libertadores é um feito a ser comemorado.

“Como programação do que tinha sido feito, chegar à Pré-Libertadores é muito importante. É claro que sempre temos que pensar que podemos mais e tem que planejar querer mais para o próximo ano. É um momento feliz, mas que houve dois meses de turbulência antes disso. Outubro e novembro não foram bons meses, o que mostra que precisamos melhorar, mas, em contrapartida, conquistamos algo importante para a história do clube”, afirmou o técnico do Bahia.

Rogério Ceni relata sufoco do Bahia nos últimos dias de Brasileirão

Após a derrota para o Corinthians, na terça-feira, o Bahia precisava aguardar o resultado do Cruzeiro para saber em qual situação chegaria na última rodada. O comandante tricolor relatou sua apreensão na noite de quarta-feira, durante a partida da equipe cruzeirense.

“De terça para quarta, após a partida, foi muito frustrante porque a gente já não dependia mais de si. Eu nem assisti ao jogo do Cruzeiro, porque eu sempre dou azar quando torço. Nesse horário, eu assisti ao jogo do Atlético-GO, mas quando ouvi o barulho da bolinha da TV anunciando gol do Cruzeiro, peguei a bicicleta e fui andar. Quando olhei o aplicativo, tinha acontecido gol do Palmeiras e eu disse: ‘agora não paro de andar de bicicleta até o final do jogo’. E fiquei andando de bicicleta até acabar o jogo. Nem assisti mais o Atlético Goianiense, muito menos o jogo do Cruzeiro. O empate eu já estava contente, mas quando aparece o gol da vitória do Palmeiras, eu volto para casa e começo a pensar no jogo. E quando começamos o trabalho na quinta-feira, ganha uma motivação a mais porque dependíamos exclusivamente de nós”.

Ceni tinha objetivo maior do que o Grupo City para 2024

Após a Série A de 2023, Ceni relatou em uma entrevista que seu objetivo para 2024 seria de buscar uma posição mais alta do que a missão traçada pelo Grupo City era de um lugar na Sul-americana.

Eu falei que terminaríamos o campeonato na melhor colocação da história do Bahia nos pontos corridos. A diferença é que o Grupo City é extremamente organizado e caminha gradativamente, mas eu não tenho o mesmo tempo. O treinador perde e apanha; é assim que funciona o futebol”.

Última rodada e calor da torcida

“Hoje foi duríssimo, o Cruzeiro vence. A nossa chegada foi espetacular, eu ainda não tinha visto. Eu sei que complica para o policiamento, porque era muita gente, mas era uma forma de estreitar esse contato, essa energia. E (a classificação) é uma forma de agradecimento nossa a esse movimento do torcedor”.

Homenagem aos campeões de 88

“Foram dias distintos que nós vivemos. Primeiro, a camisa é em homenagem a 88. Eu sei que o feito não é tão grande, porque lá foi o título, mas trazer o Bahia de volta (para a Libertadores) 35 anos depois tem seu valor. Mostra o tamanho desses caras que construíram essa história vitoriosa pelo Bahia tanto tempo atrás. Claro que nos dias de hoje é mais fácil pelo número de vagas, mas é para valorizar esses caras que colocaram o Bahia na Libertadores nos anos 80”.

O Bahia jogará a fase Pré-Libertadores em 2025.

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