Paiva vê elenco fechado e diz que participa das negociações

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Após o fim do Baianão, o Bahia volta suas atenções para a disputa das competições nacionais do restante da temporada, em especial o Brasileirão.

Nesta terça-feira (4), o técnico Renato Paiva participou do programa Seleção SporTV e foi perguntado sobre possíveis novos reforços do Bahia, sobretudo para o setor ofensivo.

Com Thaciano, Ademir e Vitor Hugo como reforços recém-anunciados pelo clube, Paiva revelou que tem participação direta nas conversas com os próprios jogadores antes mesmo da assinatura de contrato, detalhando questões táticas para eles.

“Gosto sempre de falar com os jogadores antes de eles assinarem e alguns é preciso ter uma intervenção do treinador porque são procurados por outros clubes. Mas é claro que explicamos o que esperamos deles em termos técnicos e táticos. Temos tudo na nossa cabeça, ainda mais nesse novo formato tático. Finalmente o elenco está ganhando corpo, conseguimos replicar um sistema tático que nos foi muito feliz no Independiente Del Valle, onde saímos de um 4-3-3 para 3-4-3 e o Independiente deu um salgo gigante com essa mudança”.

Questionado sobre a necessidade de mais um centroavante, Paiva rechaçou e disse que vê o elenco fechado para iniciar a Série A.

Porém, não deu detalhes se o clube ou não pretende trazer novos atletas até o fim da atual janela de transferência.

“Quanto ao 9, não. O elenco está fechado. Temos Everaldo, Ricardo Goulart e o Arthur Sales, que é um menino com potencial muito grande. Normalmente ele jogava por fora, mas é um potencial finalizador com eficácia muito grande em termos de finalização. Ele tem características diferentes do Everaldo, mas eu quero jogadores que joguem de formas diferentes para que o nosso esquema tático tenha várias caras. E mesmo quando joguem juntos, podem complementar um ao outro”.

Conversa determinante para Ademir escolher o Bahia

“É público, o Ademir confessou que a conversa que tivemos foi determinante para escolher o Bahia, o que me deixa muito feliz e orgulhoso, pois é parte do meu trabalho também. Havia muitas equipes querendo o Ademir e, de fato, me deixou muito satisfeito que ele deixasse público que o papo que teve comigo foi determinante. A forma de jogar… Nós acreditamos muito na nossa forma de jogar, que às vezes se chama romântica, mas que dá muito prazer ao jogador. O jogador quer jogar, quer a bola, e nós fazemos um pouco disso, que o jogador tenha prazer e que o torcedor vá ao estádio e veja seu time ser protagonista e não correndo atrás da bola”.