O Bahia confirmou o favoritismo assumido antes do Campeonato Baiano ao vencer o Jacuipense por 3 a 0 na final e levantar a taça de campeão estadual pela 50ª vez.
Ainda no gramado, o técnico Renato Paiva festejou a sua primeira conquista no comando tricolor, com quem tem contrato até o final de 2024.
“Viemos para isso. O treinador vive para títulos. O grupo é extraordinário, o mérito é dos jogadores que fizeram um trabalho fantástico no Baianão, um trabalho excelente no Estadual. Não queremos parar por aqui, precisamos de tempo e paciência para as coisas funcionarem melhor. Tivemos um crescimento importante agora”.
Já na entrevista coletiva, o treinador português voltou a ressaltar o seu orgulho pela conquista, ressaltando as dificuldades que encontrou pelo caminho e destacando que o Bahia confirmou o favoritismo que tinha.
“Tenho orgulho de trabalhar com eles, foram grandes profissionais. Não passamos por momentos horríveis, é verdade, muitas vezes por nossa culpa, é claro. Não se consegue ser perfeito nem no futebol e nem na vida. Desde que eu cheguei, acho que está registrado, assumi que o Bahia seria na teoria favorito a ganhar o Baiano. Não assumi favoritismo na Copa do Nordeste, porque senti que tinham equipes mais preparadas, mas também não esperava não classificar. Encerrado esse capítulo, continuamos sendo competentes no Estadual, mantivemos nosso nível, e hoje confirmamos nosso favoritismo, que era importante. Independentemente do que se diga da facilidade ou não, um título é um título”.
Na história do Bahia
“Hoje, mais uma vez esses jogadores, eu e o corpo técnico entramos para a história de um clube. O 50º título tem um staff extraordinário e um corpo técnico que trabalha com um treinador que sozinho não faz nada, que sozinho não ganha nada, e que dependemos todos da qualidade dos nossos jogadores”.
O que mudou para o Bahia furar a defesa adversária no 2º tempo?
“Ao intervalo, pedi o que venho pedindo a algum tempo aos jogadores: paciência. O bloco do Jacuipense estava mais baixo e mais junto do que esperávamos. Os jogadores não tiveram a paciência para circular a bola. Entraram muitas vezes no mesmo lugar e muitas vezes muito rápido, isso resultou em algumas perdas de bola e intranquilidade. O que a equipe precisava era de paciência para aumentar a velocidade da circulação de bola, perceber onde e quando entrar”.
Folha salarial não entra em campo, diz Paiva
“Não jogamos sozinhos, não há finais fáceis. Independentemente do que se diz das folhas salariais de uns e de outros, e é verdade, por isso eu assumi o favoritismo do Bahia, mas se as folhas jogassem o PSG ainda estava na Champions League. E outros clubes que se dependessem da folha estariam classificados para as finais dos seus estaduais”.
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