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Paiva volta a falar em paciência por resultados com Grupo City

Notícia
Entrevista
Publicada em 10 de março de 2023 às 16:36 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia ainda não engrenou dentro de campo apesar dos R$ 70 milhões já investidos em contratações, com 14 reforços trazidos a partir da chegada do Grupo City à gestão do futebol tricolor.

Após mais uma atuação sem brilho, com um triunfo por 1 a 0 diante de uma equipe de Série D, o técnico Renato Paiva comparou o seu início de trabalho no Bahia com o Independiente del Valle, em 2021.

Ele afirma que o trabalho no Esquadrão é mais difícil do que no clube equatoriano, mas que os resultados do Independiente comprovam que o projeto deu certo – campeão do Equador em 2021, da Sul-americana 2022 e Recopa Sul-americana 2023.

“Sim, porque, no Del Valle nós chegamos com o projeto implementado. A filosofia do clube estava implementada. A única coisa que alteramos, enquanto equipe técnica, foi o sistema. Jogavam em 4-3-3 e depois decidimos que o melhor era jogar com três zagueiros. E a partir daí foi sempre a crescer. Mas o sistema era só um detalhe na filosofia. Agora se viu com o Flamengo, São Paulo, dois gigantes que não conseguiram, em momento nenhum, serem superiores ao Independiente. É um trabalho com estrutura, e uma linha. Tem menos torcida, é verdade. Mas eu acho que as pessoas no Independiente trabalhariam da mesma forma com torcida. Estão aí os resultados”.

Mais um pedido de paciência com resultados no Bahia

Como já vem sendo comum em suas entrevistas, Paiva reforçou seu pedido de paciência para que os resultados apareçam dentro de campo após uma mudança de filosofia na gestão do clube tricolor.

Dessa vez, o treinador português pediu para que a comparação seja feita com os clubes anteriores que foram adquiridos pelo Grupo City, para entender o processo e o tempo que levaram até conquistarem resultados.

“Todos os grupos do City, vejam a data que foram comprados e o momento do primeiro título. Façam isso. Na Austrália, Nova York, Manchester City. Façam só isso”.

A data da aquisição, o que era para trás e depois para frente. No caso do Manchester City foram três anos. E não foi campeonato, foi taça”.

“Isso significa que há uma filosofia. E ninguém vai ensinar o Grupo City a montar clube e montar gestão. São dez ou doze clubes, creio eu. Se perguntarem se o ambiente do Brasil é um ambiente para isso, isso é uma outra questão”.

Por fim, Paiva afirma que o projeto não é só por resultados em forma de taças.

“Isto é filosofia de trabalho de um grupo que tem entendimento de sucesso não só em conquista de títulos, como também na produção de jogadores. Tudo na base da paciência, do trabalho, calma, estrutura e sabedoria”, finalizou.

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