O Bahia foi goleado por 4 a 1 pelo Fortaleza, fora de casa, e vê sua posição dentro do G-6 ameaçada nessa rodada.
Para o técnico Rogério Ceni, em entrevista coletiva pós-jogo, a derrota do Bahia foi merecida por ter representado a pior atuação do time não apenas no Brasileirão, mas em todo o ano de 2024.
“Temos que jogar o que sempre jogamos na maioria dos jogos, temos que estar mais ativos no jogo, competir mais. Foi o pior jogo nosso no Brasileiro, talvez o pior do ano. Fomos derrotados de maneira justa”.
Sem poupar palavras para criticar a atuação dos seus jogadores, Ceni preferiu não individualizar os erros ao ser questionado sobre Caio Alexandre. O treinador aponta, no entanto, uma atuação coletiva ruim.
“Não vou nem falar pelo Caio, vou falar por todos. Não jogamos absolutamente nada hoje, não produzimos nada. Acho incrível quando muda uma atitude tão boa que foi contra o Atlético-MG, hoje não conseguimos nem competir. Perdemos primeira bola, segunda bola, eles engoliram a gente na força. Não é nem o Caio, é até natural o jogador querer fazer mais o que faz quando joga contra o ex-clube. Reteve mais a bola que o necessário”.
Ele também apontou os principais problemas do Bahia em campo.
“Acho que houve pouca comunicação dentro do campo. Ninguém chegou para chamar atenção. Na hora do jogo tem que ter alguém que cobre os parceiros. Não conseguimos ganhar a primeira e segunda bolas. Só o Everaldo, bons passes, boas paredes. Mas no geral não entramos no jogo. Dois lances bons do Everton no começo, depois a gente se apagou. O gol praticamente achamos. Sempre é responsabilidade minha, mas temos que falar mais dentro de campo para não repetir erros iguais na mesma partida”.
Pênalti marcado contra o Bahia: Rogério Ceni faz avaliação
Sobre a penalidade cometida por Caio Alexandre, Rogério Ceni afirma que não entendeu o lance como falta, mas que a atuação feita pelo Bahia não merece sequer reclamar da arbitragem.
Sem querer se prolongar em sua fala sobre o pênalti, o treinador tricolor lamentou a forma como o time sofreu dois gols feitos por Marinho em sua jogada mais conhecida.
“Não consegui enxergar o pênalti, vi pelo telão e não consegui. Mas não fomos merecedores de dúvidas. Mas o que mais aflige é tomar um gol do mesmo jogador que todo mundo sabe que ele corta para dentro, tiramos o corpo e não matamos a jogada. Temos que ter mais concentração. Não podemos sofrer dois gols da mesma maneira, principal característica do Marinho. Faltou concentração de todos no campo. Primeiro gol já sai num lance de pressão mal feita, três jogadores que participam da jogada. Marinho tem uma avenida por dentro. Poderíamos ter feito apresentação melhor”.
Bahia não competiu o suficiente para vencer, diz Ceni
Por fim, após uma atuação altamente negativa após uma semana com folga e treinamentos no CT, o treinador lamenta que a equipe não competiu o suficiente em campo.
“Nós já tivemos semanas cheias que trabalhamos e fizemos grandes jogos. Realmente, contra o Flamengo, e agora jogamos pouco após semanas cheias. São eles que resolvem no campo, como foi contra o Atlético-MG, hoje faltou entrar mais no jogo. Não competimos o suficiente para querer um resultado melhor”.
O próximo jogo será contra o Criciúma, no domingo (29), em casa.
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