O Bahia venceu o clássico contra o Vitória por 2 a 0 com gols marcados por Everton Ribeiro e Juba. Depois da partida, o técnico Rogério Ceni falou com a imprensa na tradicional entrevista coletiva.
Na partida disputada na Arena Fonte Nova, o grande nome dentro de campo foi Everton Ribeiro. Mesmo ficando em campo por apenas 17 minutos, o meia marcou o gol que abriu o placar quando estava praticamente com um olho fechado após uma forte pancada no joelho de um adversário durante uma disputa de bola.
O técnico Rogério Ceni destacou a importância de tê-lo no elenco para fatores que vão além do campo, mas principalmente no dia a dia.
“Para mim, ele é uma referência. Ele para mim é o jogador mais influente no cenário nacional da última década. Eu confio muito nele, é um cara exemplar no dia a dia. Já trabalhei com ele no Flamengo e quando falei de traze-lo para o Cadu (Santoro) era de que seria um cara que não me daria trabalho e que vai dar tudo no dia a dia. E ele, como tanto, é indiscutível. E o comportamental dele é uma referência para os demais jogadores. Sou suspeito para falar e para mim é um prazer ver um cara como ele todos os dias no campo. Com ele, o jogo é uma maneira, e sem ele, independentemente de quem entre no lugar, faz diferença. No quesito do trato com a bola, de construir, dificilmente vai igualar a ele”.
Avaliação sobre o clássico e dificuldades do Bahia no segundo tempo
Em sua avaliação sobre o clássico entre Bahia e Vitória, Rogério Ceni fez questão de salientar a longa sequência de jogos do Bahia como fator que causou dificuldades físicas especialmente no decorrer do segundo tempo.
“Nós viemos jogando uma sequência de sete jogos em 21 dias. É normal que caia um pouco fisicamente o jogo no segundo tempo. O fato de não ter por exemplo um Rezende, para fixar um pouco a área. Nos defendemos com De Pena e Iago (Borduchi), que são jogadores de construção, com bastante troca de posições entre Iago e Juba. Devido às trocas e, talvez não ter o jogador ideal para aquele momento do jogo (25 do segundo tempo), não ter o Ademir para colocar do lado, que faz falta para nós. Sofremos além do normal, caímos um pouco. Caio e Jean vêm jogando consecutivamente, Everton saiu lesionado, Cauly cansou um pouco. Acho até natural pelo número de jogos e a sequência de jogos. Não conseguimos encaixar bem os contra-ataques, onde poderíamos matar o jogo, erramos um pouco o posicionamento quando o Everton sai. Thaciano ocupa aquela função e não faz exatamente o que era proposto a fazer e depois ele sair no intervalo devido a uma pancada, está com o pescoço ruim. E o De Pena entra na função”.
“Foi um jogo equilibrado. Definimos com um propósito que tínhamos em mãos, continuar sendo ofensivo, tentar contra-atacar, porque não tínhamos a oportunidade de escolha para defender bolas aéreas. Dentro das características que tínhamos no banco, tentamos reajustar da melhor maneira possível”.
Importância de voltar a vencer na Série A
“Tem a rivalidade estadual, mas mais do que isso tem a tabela de classificação. Demoramos muito para caminhar para esse 35º ponto. E quando se consegue em um clássico, as pessoas tendem a avaliar os outros resultados como ruins, e esse jogo foi até mais parelho entre os que nós fizemos. Mas vamos ter seis dias, é descansar amanhã e começar a nos preparar na terça para o jogo do Grêmio e tentar não nos distanciar tanto dos times que vão subindo cada vez mais na classificação”.
Biel pouco efetivo no jogo
“É um cara que recebe a bola e tem a opção do 1×1 e nem sempre tem a oportunidade de driblar. Tentou uma ou duas e não deu, vamos soltar a bola para tentar no momento certo. Mas é a função dele tentar. Nem todos os dias vai dar certo”, avaliou o treinador do Bahia.
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