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Insatisfeito, Paiva vê má atuação do Bahia apesar de triunfo

Notícia
Entrevista
Publicada em 2 de fevereiro de 2023 às 08:25 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia venceu, mas não convenceu nesta última quarta-feira (1º), em Ilhéus, contra o Barcelona. A atuação tricolor no triunfo por 2 a 1, de virada, rendeu críticas da torcida e do próprio técnico Renato Paiva.

Em sua entrevista coletiva pós-jogo, o treinador tricolor afirmou ter ficado insatisfeito com o que viu da sua equipe ao longo dos 90 minutos disputados no interior do estado. Para ele, a atuação foi pior do que na derrota contra o Sampaio Corrêa.

“Espero acertar mais vezes que errar. Significa que sou bom profissional. O caminho é esse. Nem sempre é assim. É o meu trabalho. Não vou fazer uma coisa que empolgue. Mais insatisfeito que quando perdemos para o Sampaio Corrêa. Não jogamos. Jogamos dez minutos, entramos bem. criamos situações de chegar na área. Ao fim, começamos a jogar cada um por si e deixamos de ser equipe. Obviamente jogamos com uma equipe que era a melhor defesa, no G-4, bem organizada. Quando nós deixamos de ser uma equipe nos expomos a esse tipo de situação”.

O treinador explicou as cobranças que fez no vestiário para pedir uma nova atitude em campo na segunda etapa. Apesar de ter conseguido a virada, inclusive com alterações táticas, ele reafirmou sua insatisfação.

O que fizemos no intervalo foi dizer que os jogadores estavam fora dos lugares, horrível o jogo posicional da equipe. Vários jogadores queriam decidir sozinhos. Disse a eles que ou corrigiam ou perdíamos por mais. Senti uma entrada um pouco melhor, mas não muito melhor. A partir daí fiz meu trabalho de analisar o jogo. Precisámos de mais gente na frente, entrelinhas e na largura. Jacaré fez a lateral direita sem nunca ser lateral e foi fundamental por dar largura por esse lado. Vou para casa feliz porque ganhamos. Obviamente, tenho certeza que nossos torcedores estarão como eu insatisfeitos com exibição. Ganhamos jogando muito mal”.

Mudança tática para 3-5-2

A principal alteração da etapa final foi na forma de jogar. O técnico tirou Cicinho para apostar na entrada de Vitor Jacaré, que passou a atuar como um ala. Diego Rosa desceu para formar uma linha de três zagueiros.

No lado esquerdo, Ryan também ganhou liberdade e inclusive deu a assistência para o gol de Ricardo Goulart, outra substituição feita por Paiva.

“Quando tínhamos uma linha de três criamos amplitude. As pessoas têm ideia de que linha de três e depois de cinco pode ser defensiva. Hoje eu criei mais gente na frente, com Goulart e Everaldo perto dos centrais. O Everaldo não fez gol, mas trabalhou muito. E ter mais gente para criação, não mexer no meio-campo. O Ryan entrou bem. Com a entrada do Jacaré, eu tinha que dar largura. Nós fomos instruindo e eu fiz questão de dar um abraço a ele”.

Trabalho dos treinadores não foi respeito, diz Paiva

“Trabalhamos, tivemos treino. Há uma ideia e hoje ela não foi respeitada. Eles têm que respeitar a ideia do treinador. Se não der certo, a culpa é do treinador. Sou o líder dele, mas eles vão ter que respeitar uma ideia. É o jogo que mais me desagradou. Valorizo quem entrou porque ajudou bastante, interpretou muito bem as mudanças táticas. Foi contra um bom adversário em termo de organização. Fizemos bons dez minutos e depois desaparecemos do jogo. Se queremos ser competitivos, isso não pode acontecer”.

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