Empresário de grandes nomes do futebol brasileiro, Wagner Ribeiro levantou uma grande polêmica em entrevista ao canal “Benja Me Mucho”, do jornalista Benja, sobre um jogador das divisões de base do Bahia.
Na entrevista, o agente falou sobre um atacante chamado Luiz Henrique, de 14 anos, que está nas categorias de base do Bahia. O jogador seria um ‘fenômeno’, segundo palavras do próprio empresário que o agencia.
Com isso, clubes grandes do futebol paulista estariam interessados em tirá-lo do Bahia e Wagner Ribeiro, por sua vez, afirma, com naturalidade, que o Tricolor precisa aceitar a liberação.
“Eu estou agora com um jogador do Bahia chamado Luiz Henrique, tem 14 anos e todos os clubes grandes de São Paulo o querem. Mas agora o Grupo City comprou o Bahia e não quer liberar o menino que não quer ficar lá. O menino é um fenômeno, 1.82m de altura, eu o chamo de Serginho Chulapa, é idêntico”.
Ribeiro cita o novo gestor da base do Bahia, Marcelo Teixeira, com passagem pela base do Fluminense, como principal responsável por não aceitar que o jogador saia do Bahia.
Diz ainda que os clubes não querem comprar briga com o Grupo City.
“O Marcelo Teixeira, que chegou agora no Bahia, não quer liberar o menino. Agora estão dizendo que eu estou fazendo pressão para tirar o menino. O pai do menino não quer ficar, quer vir para cá (São Paulo), porque tem proposta. Não pelo dinheiro, porque ainda ganha pouco, mas por projeto de carreira. Não vou citar nomes. São dois grandes. Mas eles querem e não podem entrar em atrito, em confronto com o City, então não querem brigar”.
Ainda segundo as afirmações do empresário, não existe nada que o prenda no Bahia a não ser o conselho de ética criado entre os clubes para evitar justamente saídas de jogadores sem contrato.
“Hoje, nada (o prende no Bahia). Ele não tem nem contrato de formação. Ele pode sair, porém existe um conselho de ética entre os clubes pra não pegar jogador um do outro. Isso está pegando muito por causa do Athletico Paranaense, que estava pegando jogadores. Ele está livre, estou tentando tirar do Bahia, dois grandes clubes de São Paulo o querem, mas tem dificuldades”.
Por fim, Wagner Ribeiro afirmou que o pai do adolescente afirmou que ele não jogará mais pelo Bahia e ainda ameaçou colocar o atleta no Vitória, para depois leva-lo ao futebol paulista.
“O pai dele disse que ele para de jogar bola, mas não joga mais no Bahia. E agora entrou na história um clube que não faz parte do conselho e é o maior concorrente do Bahia, que é o Vitória. O Bahia vai perder o jogador para o Vitória, que é um concorrente”.
“(…) Tem um detalhe, um clube grande de São Paulo pode daqui a um ano pegar o jogador do Vitória”.
Pelo lado tricolor, a perspectiva é de que Luiz Henrique permaneça no Bahia e jogue pela categoria sub-15 em 2023, dando sequência à sua formação no clube.
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