Ryan foi titular pela primeira vez como profissional (Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia)
O Bahia inicia o ano de 2023 com três opções na lateral-esquerda. Um dos “reforços” para o elenco profissional já estava no clube e vem ganhando importância desde a chegada do técnico Renato Paiva. Trata-se de Ryan.
Aos 20 anos, o lateral-esquerdo estava atuando na equipe sub-20 do Bahia desde 2020, mas nunca havia recebido oportunidades para jogar efetivamente com o elenco principal – apenas na equipe de transição.
Com Paiva, Ryan foi identificado como um jogador que pode agregar para o elenco ao longo de uma temporada que tem quatro competições em disputa. Após três atuações, incluindo uma estreia como titular, o atleta recebeu elogios do técnico.
“Grande jogo do Ryan, pela estreia na Fonte Nova, com tanta gente. Depois, ofensiva e defensivamente muito competente. Riscos vou correr sempre de lançar um jogador nessas condições. Jogador erra mais quando é mais inexperiente. Há muitas coisas que são novidades para ele. É um jovem, vai errar mais que os outros. Ponto. Alguns desses erros podem dar gol. Cada vez mais vai errar menos e, fundamental, que aprenda com os erros. Vou analisar o que fez bem, o que não fez, e vai aprender. Se nós não estivermos preparados para um erro quando lançar um jovem for lançado não sabemos o que é o futebol de elite. Nível dos adversários diferente da base, velocidade do passe. Tem que acelerar todas as decisões, muito satisfeito com o trabalho do Ryan”, disse Renato Paiva.
Reforço mais caro do ano, Jhoanner Chávez estreou na Fonte Nova
Além de Ryan, e do atual titular da posição, Matheus Bahia, o elenco tricolor recebeu o equatoriano Jhoanner Chávez.
O atleta também tem 20 anos, mas já conta com uma larga experiência profissional em seu antigo clube, o Independiente del Valle, além de já ter sido convocado para a seleção principal do Equador.
A presença do reforço de R$ 18 milhões em campo era aguardada por torcedores, que o vieram em ação no segundo tempo. Paiva explicou a situação do lateral-esquerdo em sua chegada ao Bahia.
“Depois, importante dizer, há jogadores, por exemplo, Chávez, chegou com um mês e pouco (após o início da pré-temporada). Nossa forma de trabalhar é, nos primeiros treinos, depois ganhar forma esportiva enquanto os níveis de forma física exigem. Não poderia ser titular ou jogar mais de 30 minutos. Os jogadores fazem testes para ver se estão preparados ou não, e temos que lançar gradualmente. Lançar um jogador de potência, explosão pode causar lesões”.
Paiva comparou a situação de Chávez com a de Cicinho, que ainda não foi convocado para um jogo. Ele reforça a necessidade de ter cautela para colocar os recém-chegados em campo.
“Igual para o Cicinho, que está ganhando forma física, tudo tem seu tempo científico, biológico. Perceber estes jogadores que vão chegando não são opções ainda para 90 minutos”.
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