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Ceni vê Bahia encaixado após sequência de jogos, valoriza triunfo e comenta situação no RS

Notícia
Entrevista
Publicada em 12 de maio de 2024 às 22:07 por Victor de Freitas
Técnico valoriza repetição de escalação após mais um resultado positivo
Rogério Ceni
Foto: Tiago Caldas / EC Bahia

O Bahia encaixou com a escalação repetida pelo quarto jogo consecutivo, com quatro triunfos nesse período. Essa é a opinião do técnico Rogério Ceni, que falou sobre sua opção de repetir a equipe das últimas partidas, valorizou o triunfo e comentou sobre a chance de paralisação da Série A.

Em sua entrevista coletiva, Ceni destacou o Red Bull Bragantino como o adversário mais difícil enfrentado pelo Bahia em seis rodadas de Série A, incluindo os jogos realizados fora de casa.

“Todos os adversários são difíceis. É um time muito bem treinado, principalmente em construção de jogo, pressão alta, que deixa alguns espaços, mas é um time muito bem ajustado e treinado. Já é um trabalho mais longo. Até mudou um pouco o estilo do ano passado para esse, hoje é um time que transita mais entre as linhas. Sabia que seria um jogo difícil e foi um jogo bem parelho, muito próximo. Mas é assim, o Campeonato Brasileiro é todo decidido em detalhes. Analisando no cômputo geral, talvez tenha sido a equipe mais bem postada em campo que nós enfrentamos. Acho que o Botafogo também foi muito duro, principalmente por ter jogado em casa”.

Diante da equipe paulista, Ceni optou por colocar em campo os mesmos 11 titulares das três partidas anteriores. Ou seja, a escalação inicial foi repetida pelo quarto jogo seguido e novamente surtiu o efeito esperado pelo treinador.

O comandante tricolor destacou que o período mais longo para trabalhar a equipe antes dos jogos permite repetir o time sem grandes problemas.

“Pelo fato do espaçamento entre um jogo e outro, é possível dar descanso, fazer a recuperação e ter no mínimo quatro treinos entre os jogos. Não tivemos suspensões, graças a Deus, e muito em função do começo do ano, não tivemos lesão, por termos conseguido dosar mais os jogadores”.

Ceni entende que a escalação titular do Bahia nesse momento está encaixada, dando indícios de que não pretende mexer para o próximo jogo.

É um time que encaixou. Claro que existem diferentes modos de jogar, mas sempre estão sendo usados 15 jogadores nos jogos. Em todos os jogos, cinco entram e dão sua colaboração. Hoje destaco a entrada do Ademir. Conseguiu bons contra-ataques. Mas todos entram bem ligados com o esquema de jogo, bem conectados com o sistema. Alguns sofrem mais, mas é um time bem conectado com a forma que treinamos. Defensivamente é um time ajustado e eu acho que melhorou muito principalmente na fase defensiva. E temos agora mais uma semana para trabalhar para mais um jogo bem complicado, que é contra o Atlético Mineiro, se o campeonato não for paralisado até lá”.

Possível paralisação da Série A

“É uma posição sempre difícil. Eu até perguntei antes ao clube para me preparar a essa pergunta. É um assunto extremamente delicado. Eles ainda não passaram uma posição definitiva. O clube está tentando fazer no momento é arrecadar doações nas lojas, com QR Code nas camisas, fazendo o que é possível para ajudar o povo do Rio Grande do Sul. Eu também com grupo de amigos em São Paulo. Eu sei que a grande ajuda quem dá são os caras que estão lá na linha de frente, como Dunga, Thiago Maia e tantos outros caras que estão fazendo realmente o que podem para ajudar. Podemos ajudar com dinheiro e doações, mas eu acho que quem está na linha de frente é que tem de ser exaltado nesse momento. É uma situação bem delicada. É difícil ter uma posição exata do que seria melhor. Eu acho que o que tem que ser feito é o melhor para os clubes do sul. O que for melhor para o povo do Rio Grande do Sul, nem do futebol em si”.

Mudanças de posicionamento e substruções no segundo tempo

“Depende de muita energia o adversário te pressionar, em alguns momentos do jogo eles jogaram no mano a mano. O Caio foi muito pressionado. Conseguimos descer mais Everton, Cauly e Jean Lucas, justamente para tentar atrair e gerar espaços, já que era um time que marcava tão alto. Como Everaldo e Thaciano não têm a velocidade como principal característica, mas precisamos ter equilíbrio na bola parada. Temos que manter o equilíbrio. Quando eu tiro Everaldo ou Thaciano, que colaboram na fase defensiva e ofensiva no jogo aéreo, para mim a entrada do Rezende é automática. O Caio poderia ter jogado mais, mas com 1 a 0 tomar um gol de escanteio eu jogo para trás a vantagem. As trocas muitas vezes são para compensar e ter o mínimo de jogo aéreo defensivo”.

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