O Bahia venceu o Botafogo, que era o líder do Brasileirão, em uma grande atuação no estádio Nilton Santos. O triunfo fora de casa foi comemorado pela torcida e o desempenho tricolor enaltecido pelo técnico Rogério Ceni.
Na opinião do treinador do Esquadrão, foi a primeira atuação do Bahia com o desempenho que tem em jogos na Fonte Nova mesmo atuando fora de casa.
“Fico feliz porque, pela primeira vez fora de casa, a gente conseguiu render como também rende na Fonte Nova. Pelo menos nos primeiros 45 minutos“.
Assim como havia sido citado pelo atacante Rafael Ratão em entrevista na saída de campo, Ceni também admitiu ter visto uma queda de desempenho em metade do segundo tempo, que foi corrigida na reta final para vencer o jogo.
“No segundo tempo começamos a sofrer, aí mudamos para ter mais força no meio de campo. Fico feliz porque a rodagem no elenco em janeiro e fevereiro é o que nos possibilita repetir a equipe”.
Palco do triunfo tricolor o Nilton Santos é um dos estádios com gramado sintético no Brasil, mas, para Ceni, essa grama favorece o estilo de jogo do Bahia.
“Acho que dos sintéticos que eu já joguei esse é o melhor. Ele é rápido, mas é gostoso de se jogar. A bola corre sem mudar de direção. Quando você monta um meio de campo como o nosso é visando a posse de bola. E para isso um campo bem molhado antes do jogo, liso, favorece. Ainda precisamos de mais ritmo, não é só o meio de campo, a defesa e o ataque também precisam entrar nisso. Mas dos gramados sintéticos, esse é o que eu mais gosto. Claro que um gramado natural é melhor, mais macio, mas para rodar bola esse gramado ajuda bastante”.
Questionado sobre a pressão de comandar o Bahia, Ceni fez questão de citar a situação de milhares de pessoas em meio ao estado de calamidade em que vive o Rio Grande do Sul devido a fortes chuvas.
“Pressão é o que as pessoas estão vivendo no Rio Grande do Sul. É triste. Isso aqui é muito pouco perto do que as pessoas estão passando. Isso é pressão na vida. Perder sua casa, sua família. É triste. É uma reflexão. Tudo tem seu momento. É muito triste a gente falar de futebol vendo tanta gente passar por essa situação. Meu pai é gaúcho. Isso é muita pressão. Acho que temos 26 ou 27 jogos com 20 vitórias no ano. Perdemos a final do estadual, isso gera uma pressão. Mas a pressão da vida, essa é a parte mais triste. Pressão é morar embaixo da arquibancada, é perder a vida. Aqui é esporte, é entretenimento”.
O Bahia voltará a campo somente no domingo (12), contra o Red Bull Bragantino, na Fonte Nova.
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