Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo desta quinta-feira (5), traz a informação de que o Bahia decidiu fechar com a Liga do Futebol Brasileiro (Libra).
A dúvida sobre em qual liga o Bahia entrará – há também a Liga Futebol Forte (LFF) – permaneceu no ar durante todo o ano de 2022, e o motivo foi justamente as negociações com o Grupo City, que passou a tomar decisões sobre o futebol tricolor após a aprovação dos sócios-torcedores em dezembro.
Mesmo com duas possibilidades na mesa, o Bahia sempre esteve mais inclinado a fechar com a Libra, como também foi publicado pelo UOL Esporte em agosto.
Em novembro, a Libra recebeu uma proposta de R$ 5 bilhões, por 20% do capital da liga, feita pelo Mubadala Capital, fundo de investimentos árabe.
Vale destacar que no mês de dezembro, surgiu uma informação de que alguns clubes veriam a entrada do Bahia na Libra com incômodo pelo fato de o clube ter a administração do Grupo City no futebol.
Sendo assim, uma suposta relação entre o Mubadala Capital seria vista até como “conflito de interesses”, tendo em vista que o árabe Khaldoon Al Mubarak atua como CEO do grupo de investimentos e é um dos fundadores do City Football Group.
Por sua vez, na própria ocasião o CFG tratou de afirmar que não existe nenhum tipo de ligação comercial entre Mubadala Capital e o Grupo City.
Entenda o que é a Libra e qual será seu impacto para o Bahia
A criação da liga tem como objetivo negociar os direitos de transmissão do futebol brasileiro referentes aos anos de 2025 a 2029 de forma coletiva.
A Libra propõe divisão de 40% dos direitos de TV de forma igualitária, com 30% por performance e 30% por audiência e engajamento.
Fazem parte desse bloco: Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Liga Forte Futebol (LFF) segue como bloco “anti-Libra”
Como muitos clubes se opuseram aos critérios estabelecidos pela Libra, houve a criação da Liga Forte Futebol Brasileiro.
Formam esse grupo: América Mineiro, Athletico, Atlético-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.
O bloco anti-Libra concordou em uma divisão de 50% do montante total das coas de TV de forma igualitária, 25% por performance e 25% por audiência.
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