Rogério Ceni fez uma crítica pública à montagem do elenco do Bahia após a derrota na ida da final do Baianão, quando afirmou, mais de uma vez, que não tinha peças de reposição para todos os quatro meio-campistas.
Na janela de abril, o Bahia foi ao mercado e contratou apenas um jogador, justamente para a posição indicada por Ceni como carente.
Carlos De Pena deixou o Internacional e já atuou três vezes com a camisa do Bahia, nas três partidas em que foi relacionado.
Apesar de ainda somar pouco tempo em campo – em média dez minutos por partida disputada –, o meia uruguaio de 32 anos é visto por Ceni como um jogador que atende ao seu desejo de mais uma opção para substituir sem mudar a forma de jogar.
“Muito feliz com a chegada do De Pena, consigo manter o estilo de jogo em caso de substituições no meio, nos dá mais opções. Quanto mais opções você tem, mais chances de se manter na frente ou de buscar a vitória“, afirma o técnico.
Em seus dois primeiros jogos pelo Bahia, De Pena entrou em campo para ocupar a vaga de Everton Ribeiro no meio-campo, mantendo a forma de jogar com um canhoto no lado direito.
Já no Ba-Vi, o uruguaio foi acionado no lugar de Caio Alexandre em uma tentativa de melhorar a saída de bola e aumentar a ofensividade do time na reta final.
Apesar de canhoto e conhecido pela polivalência, Carlos De Pena não será utilizado em improvisação como lateral-esquerdo, segundo Rogério Ceni.
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