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Ceni admite dificuldades para ajustar defesa do Bahia com opções do elenco

Notícia
Entrevista
Publicada em 22 de abril de 2024 às 16:39 por Victor de Freitas
Treinador vê "cobertor curto" no elenco tricolor
Foto: Tiago Caldas / EC Bahia
Foto: Tiago Caldas / EC Bahia

Após mais dois gols sofridos em um Ba-Vi, a defesa foi um dos temas que foram alvos de perguntas na entrevista coletiva do técnico Rogério Ceni.

Com cinco gols sofridos em três rodadas do Brasileirão, o treinador foi questionado sobre quais seriam os problemas para ajustar o setor defensivo da equipe tricolor na temporada.

Segundo o comandante do Esquadrão, o fato de ter laterais ofensivos e um meio-campo que não tem características de marcação, são os principais motivos para o time se tornar vulnerável em alguns momentos defensivamente.

O problema é que a gente acaba segurando sempre um dos laterais porque o meio de campo é muito ofensivo. Se colocar o Rezende, a gente perde a alma do time, que são os quatro jogadores de meio”.

“Nós optamos por Juba e seguramos mais o Arias. No segundo tempo seguramos o Juba, trouxemos Biel e liberamos mais o Arias. Acho que ele rende mais ofensivamente. Eu pensei em trazer o Gilberto para tornar o time mais ofensivo, mas queria ter mais gente na área. Mas vi que o Caio Alexandre já estava cansado, e resolvi colocar o De Pena. Eu segurei essa troca de laterais porque a gente mais urgente manter o meio com fôlego e o Oscar na frente. A gente queria ganhar o jogo, o momento era propício. Faltou muito pouco. A gente tenta segurar mais justamente por ter o Caio Alexandre no meio que tem essa característica de construção”.

O treinador também explicou sua estratégia de apostar em Rezende como zagueiro no segundo tempo do Ba-Vi.

“O Rezende entra no lugar do Cuesta para dar agilidade na construção, já que ele é volante de origem. O Juba já tinha apoiado mais no primeiro tempo e ficou para fazer a proteção ao lado de Rezende e o Arias fez a função que eu acho que ele faz melhor no ataque, com Biel do outro lado. Thaciano e Everaldo ficaram à frente para prender mais essa bola na área. Eu não jogo com o 9 sempre porque se não abriria mão de Cauly para dar superioridade no meio. São escolhas que temos que fazer. Naquele momento, com o 2 a 0, arriscamos mais do que o normal. Já treinamos muito Everaldo com Oscar e Biel. Recuamos mais o Cauly para fazer a função do Everton. De bom, conseguimos ficar melhor até o final, e de ruim é que não conseguimos o gol e os três pontos”.

O Bahia enfrentará o Grêmio na quarta rodada do Brasileirão, no próximo sábado (27), na Fonte Nova.

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