Se realmente a primeira impressão é a que fica, a Nação Tricolor tem motivos para não depositar muita esperança na campanha do Bahia durante o Campeonato Brasileiro deste ano. Porém, ainda bem que no futebol não existe isso. Como a própria sabedoria popular afirma, “cada jogo é um jogo”.
Neste domingo, dia 11 de agosto, cerca de 13 mil pessoas foram até o estpadio da Fonte Nova assisitir ao triunfo tricolor sobre o Gama pela contagem mínima: 1 a 0.
A partida começou com o time de Brasília logo roubando a bola e saindo ao ataque. No entanto, o Bahia não demorou para assumir as ações, haja visto que conseguiu quatro escanteios em menos de cinco minutos de bola rolando.
No entanto, o tempo foi passando e este domínio não se traduzira em lances perigosos.
Após Janílson cruzar duas boas bolas para a área candanga, surgiu uma das poucas jogadas expressivas do Bahia. Daniel tabelou com Janílson e tocou para Nonato, que chutou com a bola pingando. Parecia que a bola iria no ângulo, mas acabou passando por cima do gol de Pitarelli.
Um outro bom momento tricolor saiu novamente dos pés do jovem lateral-direito, aos 16 minutos. Ele recebeu lançamento na área, tirou o zagueiro e bateu para o gol, mas foi com a perna esquerda.
Todavia, o primeiro tempo transcorria bastante insosso, com o Bahia apresentando muitos problemas para criar jogadas no meio-de-campo. Ficou claro que a equipe sentia a falta de um meia armador canhoto, já que contava apenas com destros no setor.
Antes do intervalo ainda deu tempo para o Gama quase abrir o placar. Depois de uma bela cobrança de falta do zagueiro Vinícius, o goleiro Emerson foi obrigado a fazer uma linda intervenção, mandando a bola para escanteio.
Após sair de campo vaiado, o Esquadrão voltou para o segundo tempo com todos esperando alguma melhora. Porém, logo levou um grande susto. Aos 9 minutos, houve um bate e rebate na área e a bola terminou sobrando para o atacante Dimba, que bateu forte e rasteiro. Entretanto, para imensa sorte do Bahia, explodiu na trave esquerda e saiu.
Percebendo a grave situação em que o time se encontrava, o técnico Bobô resolveu mexer: trocou um volante (Ramalho) por um meia (Gil Baiano), deslocando Janílson para a esquerda.
Instantes antes, o Tricolor havia reclamado bastante de um pênalti em cima do Atleta de Cristo Janílson, mas que o árbitro ignorou.
Depois do time de Brasília chegar mais uma vez com o lateral Rochinha, o Esquadrão de Aço, enfim, conseguiu balanças as redes.
Na verdade, aconteceu numa jogada meio esporádica, quando Robson, pela direita, teve uma excelente chance de cruzar, porém pegou errado na bola – dando um balão – que passou por toda a área candanga.
E o erro acabou resultando num acerto. Pelo lado esquerdo, Janílson rapidamente recuperou a posse de bola e fez um cruzamento milimétrico para Robson, de cabeça, assinalar o primeiro gol tricolor no Brasileirão 2002.
Ao contrário do que se esperava, o Bahia não cresceu após o gol. O time continuou criando pouco em termos ofensivos e errando na marcação defensiva. Num lance pela direita e muito duvidoso, o alviverde pediu pênalti em cima do veterano atacante Paulo Nunes, que acabara de entrar.
Com a entrada de Dudu no lugar de Janílson, o Bahia ganhou mais um pouco de velocidade. E foi ele quem teve uma ótima oportunidade de ampliar a vantagem, completando de cabeça um cruzamento para a área, mas a bola foi para fora.
O Tricolor só voltou a assustar aos 45 minutos, quando Gil Baiano cobrou falta da esquerda e, ao invés de cruzar, chutou direto para o gol – bola passou por Pitarelli e bateu no travessão.
O Gama quase estragou a festa da torcida no apagar das luzes. Aos 48 minutos, novamente Vinícius acertou um potente chute em cobrança de falta da intermediária, no entant, Emerson realizou uma defesa espetacular, garantindo os primeiros três e primeros importantíssimo pontos.
O Esquadrão de Aço volta a jogar pelo Nacional na próxima quarta-feira, contra o Atlético Paranaense (atual campeão), na Arena da Baixada, em Curitiba.
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