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Bahia 1 x 2 Coritiba – Atuações

Notícia
Historico
Publicada em 19 de agosto de 2002 às 16:15 por Da Redação

Quem foi ao Octávio Mangabeira certamente saiu com uma triste impressão: que este ano a luta vai ser é contra o fantasma do rebaixamento… Confira as atuações desta frustrante partida do Esquadrão de Aço:

Bobô: Devido a humilhante goleada na Baixada, promoveu algumas mudanças entre os titulares. Além da troca forçada de Daniel por Mantena (Por que não Etto?), resolveu tirar Janílson e colocar Alan. Ademais, depois de inúmeras críticas da imprensa e pressão da torcida, Chiquinho foi sacado, dando uma chance para o recém-contratado Calisto estrear.

Entretanto, o time não melhorou, aliás, conseguiu piorar! Após um primeiro tempo horrível, Bobô efetuou duas alterações logo no intervalo. Acertou em trocar Carlinhos por Janílson, porém, foi infeliz ao por Chiquinho (Alguém entendeu o motivo?) na vaga de Calisto; literalmente queimando uma substituição.

De maior ídolo da Nação Tricolor, Bobô passou a ser odiado por muitos. Sua imagem está se desgastando a cada partida. E com o resultado, o coro: “Burro, Burro..” foi bastante ecoado na Fonte Nova. Nota 4,0

1. Emerson: Para variar, um dos poucos que se “salvaram” na equipe. Nada pôde fazer nos gols do Coxa, que inclusive tiveram uma certa dose do sorte. Nota 7,0

2. Mantena: Mais uma vez ele teve uma grande chance nas mãos e não soube aproveitar. Teve uma fraca atuação e ainda entregou uma bola para um atleta paranaense – na entrada da área – que, para sorte do Bahia, falhou na hora do arremate. Nota 3,5

3. Marcelo Souza: Não vem sendo mais aquele zagueiro do primeiro semestre (caindo muito de produção nas últimas partidas). Vacilou em vários lances, principalmente no que resultou o segundo tento do Coritiba. Nota 4,5

4. Selmo Lima: Realizou uma partida ruim, com muitas falhas de marcação. A cada jogo mostra que realmente não foi uma boa contratação para o semestre. Nota 4,0

6. Calisto: Pela primeira vez vestindo a camisa tricolor, teve uma atuação discreta, mas sem comprometer. Nota 6,0. Não merecia ter saído para a entrada de Chiquinho, que não acrescentou em nada na etapa regulamentar. Nota 5,0

7. Ramalho: Outro caso de incrível queda de rendimento. Desde que o Brasileirão começou, vem realizando partidas ruins, culminando nesta última que, definitivamente, foi péssima. Não acertava um passe sequer, nem mesmo uma subida ao ataque. O único momento de rendeção foi na jogada do gol tricolor, que inusitadamente saiu de um lançamento seu (talvez o único bom ao longo do jogo). Do jeito que está, não será surpresa se for sacado da equipe. Nota 3,0.

8. Bebeto Campos: Demonstrou estar em má fase. Quando ele e Ramalho não jogam, o time sente muito. E foi isso novamente o que aconteceu. Nota 4,5

5. Carlinhos: Conseguiu a proeza de ser praticamente “linchado” pela torcida em apenas duas partidas realizadas dentro de casa. Horrível. Nada dava certo para ele. Nota 1,5. Como não poderia deixar de ser, foi substituído logo no intervalo. Em seu lugar entrou Janílson, que foi uma das raríssimas exceções da equipe, mostrando que merece uma vaga neste atual elenco do Bahia. Nota 7,0

10. Alan: Vindo de uma grave contusão, deu claros sinais que ainda falta ritmo de jogo. Apesar de algumas boas jogadas, no geral, teve uma fraca atuação. Nota 5,5

9. Robson: Esforçado. Fez um jogo de muita luta, mas nem tanta técnica. Mesmo assim, foi um dos poucos destaques positivos da equipe, tendo assinalado seu segundo tento no Brasileirão (e também o segundo do Bahia). Nota 6,5

11. Nonato: Se “antigamente” perdia inúmeras oportunidades mas fazia seu golzinho, agora nem isso. Bastante apagado, desperdiçou algumas chances. Nota 4,5. Foi trocado por Ney Fabiano, que entrou faltando pouco tempo de jogo, e assim, não teve tempo para quaisquer avaliação.

Destaque do adversário: Sem dúvidas, o goleiro Fernando, que fechou o gol no único momento em que o Bahia cresceu e criou na partida. Além dele, os meio-campistas Reginaldo Nascimento, Lúcio Flávio e o atacante Lima tiveram boas atuações.

Arbitragem: O candango Jamir Carlos Garcez praticou uma arbitragem de regular para boa. O lance do gol tricolor foi uma das poucas vezes em que ele se complicou, quando os paranaenses reclamaram bastante sobre a não marcação de um hipotético impedimento. Todavia, apesar de na Fonte Nova a jogada realmente ter dado impressão de irregular, as câmeras de TV mostraram que foi um lance muito duvidoso, parecendo até que foi mesmo legal. Deste modo, quem acabou tendo a razão foi o árbitro. Nota 6,0

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