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Maior glória do Bahia foi conquistada no Beira-Rio

Notícia
Historico
Publicada em 25 de setembro de 2002 às 19:27 por Da Redação

O Esquadrão de Aço tem excelentes lembranças do estádio que vai abrigar a partida de logo mais, contra o Internacional. Foi lá que o Esporte Clube Bahia obteve a maior de todas as suas conquistas ao longo de seus 71 anos: o Bicampeonato Brasileiro de 1988.

A grande final. “Houve de tudo naquela decisão, inclusive macumba. Depois de nossa vitória no primeiro jogo decisivo, na quarta-feira, na Fonte Nova, tinha certeza que o título ficaria com a gente. Ali viramos para 2×1 e provamos o que todos tinham receio de bancar desde que passamos contra o Fluminense: que éramos mesmo o melhor time do Brasil.

A festa começou ali e só acabou no final do segundo jogo, em Porto Alegre, que acabou empatando em 0x0 e nos deu o título. Aliás, lá também teve macumba. Nosso presidente, Paulo Maracajá, não deixou que entrássemos no Beira-Rio, pois o local onde iríamos passar estava tomado por despachos de macumba. Tivemos que esperar que tudo fosse limpo, e só depois pudemos nos preparar para a partida, que não foi das mais fáceis que já disputei. Sofri uma marcação constante, não individual mas permanente.. Por isso, não pude repetir a atuação do primeiro jogo, quando fiz os dois gols que acabaram valendo o título.

Mas não faz mal. A festa acabou ficando só para nós. O curioso é que, logo na terça-feira tivemos que enfrentar o Inter novamente, dessa vez pela Libertadores. O melhor é que vencemos também aquele jogo. Só voltamos para Salvador na quarta e, aí sim, a festa começou. Nem lembro mais quando o carnaval acabou.” Bobô.

FICHA DA FINALÍSSIMA
Internacional 0 x 0 Bahia

19/02/89
Local – Beira-Rio, Porto Alegre
Internacional – Taffarel; Luiz Carlos Wink, Aguirregaray, Norton e Casemiro; Norberto, Luís Fernando, Luís Carlos Martins e Maurício (Hélder); Nílson e Edu (Diego Aguirre). Técnico: Abel.
Bahia – Ronaldo; Tarantine, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos, Bobô (Osmar) e Gil; Charles e Marquinho. Técnico: Evaristo de Macedo.
Árbitro – Dulcídio Wanderley Boschilla
Renda – NCz$ 57.304
Público – 79.508 pagantes

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