A despeito dos precedentes do passado, os dirigentes do Vitória-BA juram que o time vai lutar até o fim para vencer o Palmeiras. O técnico Joel Santana confirmou, dizendo que sua equipe vai fazer seu papel e jogará com raça.
Já o diretor de futebol do clube, Waltércio Fonseca, foi mais além. Segundo ele, os rumores de que o time de Canabrava iria “facilitar as coisas” para o Verdão, com objetivo de prejudicar o rival Bahia, não passam de “boatos” do “conselheiro-mor” do Tricolor, provavelmente Maracajá, a quem não citou nominalmente por falta de provas.
“O conselheiro-mor do Bahia é quem está insinuando isso na imprensa. Para mim, ele já deveria ter sido execrado do futebol”, declarou. “O Vitória-BA é um time que se respeita, tem dignidade e jamais entrará em campo para prejudicar quem quer que seja, mesmo sendo o nosso rival”, completou. No entanto, uma de suas declarações ficou meio estranha: “Existem chances matemáticas do Vitória-BA ficar entre os oito primeiros, mas se tiver que perder, perderá”.
As suspeitas são fortes, pois o rubro-negro tem dois episódios semelhantes registrados em sua história. O primeiro ocorreu em 1996, quando a equipe aceitou inverter seu mando de campo no jogo diante do Fluminense. Os cariocas eram concorrentes do Bahia na luta contra o rebaixamento. Longe das cobranças de sua torcida, o Vitória-BA perdeu a partida, mas o Bahia não caiu, já que venceu o Flamengo, no Rio de Janeiro.
O outro caso aconteceu em 99, desta vez em pleno Barradão. Querendo a todo custo entrar no Clube dos 13, o time de Canabrava foi estranhamente goleado pelo São Paulo, resultado que ajudou os paulistas a se classificarem no Brasileirão daquele ano, que foi maculado pelo “Caso Hiroshi”, no qual o regulamento foi mudado no meio da competição para beneficiar Botafogo e Internacional, que estavam ameaçados de rebaixamento.
Como resultado da “cortesia” para com os visitantes, o rubro-negro foi aceito por unanimidade no Clube dos 13.
Adaptado do FutBrasil
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